domingo, 15 de novembro de 2015

Atentados/Paris: Papa repudia «ataque horrível» no coração de França

Partido Democrata realizou debate com postulantes à corrida eleitoral.
Ex-secretária de Estado é favorita na disputa pela Casa Branca.

Da EFE

Os candidatos à Presidência dos Estados Unidos pelo Partido Democrata durante debate neste sábado (14) (Foto: Jim Young/Reuters)Os candidatos à Presidência dos Estados Unidos pelo Partido Democrata durante debate neste sábado (14) (Foto: Jim Young/Reuters)
Hillary Clinton, favorita à candidatura democrata à Casa Branca nas eleições de 2016, afirmou neste sábado que o Estado Islâmico (EI) é a "principal ameaça" terrorista e "deve ser derrotado".
A ex-secretária de Estado fez esses comentários no segundo debate televisionado dos pré-candidatos democratas às eleições presidenciais, realizado após os ataques terroristas cometidos nesta sexta-feira em Paris, que deixaram 129 mortos e mais de 350 feridos.
Tanto Hillary como seus adversários, o senador Bernie Sanders e o ex-governador de Maryland Martin O'Malley, condenaram os atentados, atribuído pelo EI.
A também ex-primeira-dama ressaltou que o EI é "bárbaro, impiedoso, violento" e, portanto, "deve ser derrotado", apesar de ter dito que os EUA não podem fazê-lo sozinhos e tem que coordenar esforços com seus aliados.
"Os EUA devem continuar liderando, é um mundo perigoso", asseverou Hillary, ao lembrar que nas eleições não só se tratam de escolher um presidente, mas de um "comandante-em-chefe".
Sobre os ataques de Paris, a ex-secretária de Estado disse que suas "orações estão com o povo da França esta noite, embora isso não seja suficiente", pois se impõe a necessidade de acabar com o grupo jihadista.

Política de armas de fogo
Clinton prometeu fazer "todo o possível" para acabar com a violência armada nos Estados Unidos. "É preciso fazer todo o possível para deter a violência com armas de fogo sem importar o que diga o NRA (a influente Associação Nacional do Rifle)", ressaltou a ex-secretária de Estado.
"Houve aproximadamente 2.800 mortes por armas de fogo desde o último debate democrata há um mês. Não podemos esperar mais para agir contra a violência das armas", insistiu a também ex-primeira-dama.
Segundo Hillary, "os vendedores e fabricantes de armas deveriam prestar contas quando põem em perigo as comunidades".
"Não podemos aceitar 33 mil mortes por armas ao ano como normal. A maioria dos americanos, incluindo os donos de armas que cumprem a lei, acham que podemos e devemos fazê-lo melhor", reiterou.
Um de seus oponentes no debate, o senador Bernie Sanders, segundo nas pesquisas atrás de Hillary, admitiu que "há muito trabalho a ser feito" para acabar com esse problema.
O terceiro pré-candidato que luta pela indicação presidencial, o ex-governador de Maryland Martin O'Malley, lamentou que os EUA sejam "a única nação do planeta que enterra tantos dos nossos pela violência das armas".
O'Malley também reprovou Hillary ter mudado de opinião sobre o assunto da violência armada durante sua corrida política, e lhe advertiu que "há uma diferença entre liderar com princípios e liderar com pesquisas".
O presidente democrata Barack Obama denunciou que o país transformou "em uma rotina" os massacres por violência armada, e insistiu que "nenhum país avançado" assiste regularmente a episódios como esses
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