As florestas poderiam "se tornar emissoras de CO2 e acelerar as mudanças climáticas".
O aquecimento global reduzirá significativamente a capacidade de armazenamento de dióxido de carbono (CO2) das florestas tropicais, adverte o relatório de um instituto de pesquisas francês.
A elevação das temperaturas, a diminuição dos regimes de chuva e a menor duração das estações vegetativas "poderiam provocar uma diminuição de 17% do armazenamento de carbono florestal até 2080", destaca o Centro de Cooperação Internacional em Pesquisas Agronômicas para o Desenvolvimento (Cirad).
Estas conclusões, publicadas no Journal of Ecology após um estudo feito em Madagascar, questionam o conceito de "efeito fertilizante do CO2" em que se baseiam outros prognósticos que preveem que as florestas tropicais "continuem funcionando como poços de carbono até 2100".
Mais preocupante ainda, as florestas poderiam, segundo o Cirad, "se tornar emissoras de CO2 e acelerar as mudanças climáticas".
"Existe o risco de que as florestas tropicais úmidas que hoje conhecemos acabem por se parecer com savanas arborizadas", afirma Ghislain Vieilledent, coordenador do estudo, citado em um comunicado da entidade.
A elevação das temperaturas, a diminuição dos regimes de chuva e a menor duração das estações vegetativas "poderiam provocar uma diminuição de 17% do armazenamento de carbono florestal até 2080", destaca o Centro de Cooperação Internacional em Pesquisas Agronômicas para o Desenvolvimento (Cirad).
Estas conclusões, publicadas no Journal of Ecology após um estudo feito em Madagascar, questionam o conceito de "efeito fertilizante do CO2" em que se baseiam outros prognósticos que preveem que as florestas tropicais "continuem funcionando como poços de carbono até 2100".
Mais preocupante ainda, as florestas poderiam, segundo o Cirad, "se tornar emissoras de CO2 e acelerar as mudanças climáticas".
"Existe o risco de que as florestas tropicais úmidas que hoje conhecemos acabem por se parecer com savanas arborizadas", afirma Ghislain Vieilledent, coordenador do estudo, citado em um comunicado da entidade.
AFP
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