terça-feira, 14 de junho de 2016

São José de Anchieta: Dom Edson preside missa 7o dia da novena

DIOCESE DE IGUATU

No último dia 06 de junho, Dom Edson de Castro Homem, Bispo de Iguatu (CE), presidiu a missa do sétimo dia da Novena a São José de Anchieta, no Santuário Nacional dedicado ao santo, em Anchieta (ES).

A Paróquia São José, de Vitória, colaborou na celebração, no Santuário.
O reitor do Santuário Nacional, padre Cesar Augusto dos Santos, e os padres Gustavo Valentim, SJ, vigário da Paróquia Nossa Senhora da Assunção (Anchieta), Frei Eneias Berili, da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim, e Abel de Andrade, vigário da paróquia visitante, concelebraram a missa.

Marlene Sales Janotti coordenou o grupo de paroquianos provenientes de Vitória. Ela conta o convite foi celebrado por todos como uma verdadeira festa.

“Anchieta fez um trabalho de evangelização maravilhoso, catequizando aqueles povos humildes, simples, às vezes, escravos. Tudo com muita delicadeza e, mesmo com a formação que tinha, quis vir a esta terra simples. Nosso sentimento por estar aqui é de festa, alegria e agradecimento”, assegurou.

Padre Abel de Andrade, vigário da paróquia visitante, convidou as pessoas que ainda não haviam passado pela Porta Santa, a realizar o gesto.

“Sentimos necessidade de incentivar nossos paroquianos a viver o Ano Santo da Misericórdia em profundidade, ressaltando as obras de misericórdia. É uma graça estar aqui, nesse Santuário dedicado ao grande incentivador da paz, Anchieta”, afirma.

A iniciativa de padre Abel converge com o tema da Festa Nacional deste ano, “Caminhando com Anchieta, Padroeiro do Brasil e Apóstolo da Misericórdia”. Muitos fiéis aprovaram a ideia e realizaram o rito de passagem pela Porta da Misericórdia.

“A passagem pela porta santa representa para nós a vivência da crença que Jesus veio ao mundo para nos conceder o benefício da salvação. Para mim, a experiência foi muito gratificante, me sinto alegre, porque mantemos a unidade com o Papa e a Igreja”, garante Gradiston Coelho da Silva.

Paz inquieta

A liturgia da missa abordou a passagem das bem-aventuranças. Dom Edson relacionou o testemunho de São José de Anchieta às palavras de Jesus.

“‘Bem-aventurado os pobres de espírito, porque deles é o Reino de Deus’. Fazemos memória de Anchieta com justiça e gratidão, pois ao deixar sua terra para viver o despojamento e a pobreza, não só material. A memória de Anchieta é viva, e nos impele a ser missionários”, disse o epíscopo.

Dom Edson afirmou ainda que o trecho “bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus” reflete o exemplo do Apóstolo do Brasil.

“Naquele tempo de brigas entre tribos, quem tecia a paz? Anchieta encarou esse desafio como projeto, não mero quietismo. A Paz de Cristo é paz inquieta, pois vai ao direto ao conflito, mas leva solução. O Ele não tinha cetro ou báculo, mas era a fé quem o sustentava”.

Segundo Dom Edson, o Brasil necessita de oração e de testemunhos santos como o de Anchieta.

“O Brasil nasceu sob o signo da Cruz, do heroísmo de quem soube dar a si mesmo pelos demais. Somos gratos porque o Brasil não se entenderia sem ele. Precisamos de Deus, pois Ele é sinceridade, verdade, justiça social, caridade, e muito mais do que necessitamos e queremos”.

O Bispo finalizou citando que Anchieta também deu testemunho de ternura em sua missão, em larga medida motivado por seu amor à Maria.

“Anchieta fez poesia à Virgem na areia, mesmo sabendo que o mar apagaria. Façamos, como Anchieta, a entronização de Maria em nosso coração, façamos dela nossa rainha e mãe, porque na cruz o Jesus nô-la deu”.

Fonte: www.diocesedeiguatu.org.br
Última atualização: 14/06/2016 às 11:17:05

Nenhum comentário:

Postar um comentário