Padre Geovane Saraiva*
Compaixão, virtude que deve acompanhar os seres humanos, é um sentimento solidário que nos causa dor e sofrimento, sofrendo com os que sofrem, irmanados no mesmo espírito. Mas certos de que a mesma é um remédio pedagógico que cura aquele amor compulsivo e insaciável de possuir, do qual não conseguimos nos separar com nossas próprias forças. Compaixão é um desejo de justiça, imprescindível para a vida de fé, social e comunitária, e é vista, neste tempo de pandemia, como sementes de esperança, como bem afirmou Dom Helder: “Quais sementes desejo espalhar pela terra? Sementes de paz, de amor, de compreensão e de esperança. Há tanto desespero, desengano, decepção, frustração e desesperança! Sementes de esperança, sem dúvida, chegariam em boa hora”.

Nós todos, diante da companheira “compaixão”, somos convidados a ajudar, a partir da pandemia, a Auristela Leite em seu gesto concreto: “A pandemia está aumentando ainda mais a desigualdade social; além do medo da doença e da morte, o auxílio emergencial não chegou para muitas famílias, aumentando as dificuldades de alimentação. Estamos nos mobilizando para atender algumas das famílias de nossa comunidade, e você pode ajudar! Colabore com a campanha ‘É tempo de cuidar’. Doe alimentos e materiais de higiene pessoal. Que Santo Afonso interceda por nós!”.

*Pároco
de Santo Afonso, Blogueiro, Escritor e integra a Academia Metropolitana de
Letras de Fortaleza (AMLEF).
Parabéns pelo artigo tão bem apropriado para o momento.Parabens para Auristela que sempre está disponível para ajudar aos mais necessitados.Vamos ajudar.
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