Segundo a jornalista Thais Oyama, que escreveu o livro Tormenta, sobre os bastidores da campanha e do governo Bolsonaro, uma estratégia foi montada para evitar que Queiroz aparecesse em público, mas não se sentisse abandonado

Queiroz internado no Einstein (Foto: MPF)
Por Redação
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O slogan do governo em meio à pandemia do coronavírus pode ser aplicado no mais célebre caso de corrupção envolvendo o clã Bolsonaro, que voltou à tona com a entrevista bomba do suplente de Flávio Bolsonaro, o empresário Paulo Marinho, à Folha de S.Paulo neste domingo (17).
Coluna de Thais Oyama, nesta segunda-feira (18), revela que Fabrício Queiroz protagonista do esquema de rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), que revelou a ligação do clã presidencial com a milícia fluminense, não ficou pra trás quando estouraram as investigações sobre o caso.
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Queiroz teria sido tratado com “colo, carinho e tratamento à base de mamadeira com Nescau”, segundo um dos advogados envolvidos na operação abafa.
Segundo a jornalista, foi montada uma estratégia para que Queiroz não aparecesse em público, mas sentisse que não havia sido abandonado pela família Bolsonaro, a quem serve por décadas.
Queiroz teria sido levado pelo advogado de Flávio, Victor Alves, interlocutor com o miliciano, para conhecer o jurista Ralph Hage Vianna, que faria sua defesa, no suntuoso escritório de Christiano Fragoso, que faria a defesa velada do ex-assessor do filho de Jair Bolsonaro.
Queiroz teria saído de lá dizendo que o escritório era um “espetáculo”, lembra Paulo Marinho. “Rapaz, é mármore por todo canto!”, comentou.
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