Governador do Maranhão corrige o ex-juiz, que retirou o ex-presidente Lula do processo político para permitir a ascensão do bolsonarismo
6 de julho de 2020, 09:39 h Atualizado em 6 de julho de 2020

Flávio Dino e Sérgio Moro (Foto: GOVMA | Reuters)
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247 - O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), respondeu a uma entrevista do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro em que o ex-juiz cobra uma autocrítica ao PT.
"Se o PT quiser ser competitivo, tem que reconhecer erros do passado", disse Moro em entrevista à GloboNews na noite deste domingo (5). "Se Moro quiser ser competitivo, tem que reconhecer erros do passado e do presente", respondeu o chefe do Executivo maranhense.
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08:01 - 6 de jul. de 2020
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Na entrevista à Globonews, o ex-ministro evitou comentar sobre uma possível candidatura dele à presidência em 2022, mas reforçou que há "bons nomes" para concorrer nas eleições. Ele não citou candidatos do PT não foram citados por ele.
"Tem o Luciano Huck, o governador de São Paulo, João Doria, o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, que, inclusive, fez um trabalho fenomenal, foi um personagem que cresceu na crise", disse, citando nomes que se opuseram ao presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia.
Moro condenou Luiz Inácio Lula da Silva sem provas no processo do triplex em Guarujá (SP), para tirar o ex-presidente da eleição de 2018.
Em maio, a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) afirmou que Moro "tinha predileção em condenar o PT".
De acordo com as acusações do Ministério Público Federal (MPF-PR), Lula recebeu um apartamento como propina da OAS, mas nunca dormiu nem tinha a chave do imóvel.
Ao apresentar a denúncia em 2016, o procurador Henrique Pozzobon admitiu que não havia "provas cabais" de que o ex-presidente era o proprietário do apartamento.
Uma reportagem do site Intercept Brasil, publicada em 9 de junho do ano passado, apontou que o procurador Deltan Dallagnol duvidava da existência de provas.
A partir daquele mês, o Intercept passou a publicar reportagens, algumas em parceria com outros sites, apontando que Moro agia como uma espécie de assistente de acusação nas investigações da Lava Jato.
O ex-juiz questionou, por exemplo, a capacidade de uma procuradora em interrogar Lula e sugeriu acréscimo de informação na denúncia contra um réu - Zwi Skornicki, representante da Keppel Fels, estaleiro que tinha contratos com a Petrobrás.
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