O grupo belo-horizontino apresenta arranjos sofisticados
O grupo vocal Da Boca pra Fora apresenta nesta sexta-feira, 29, no Teatro Santo Agostinho (Rua Aimorés, 2.679), o espetáculo “O Canto que eu Canto”, com ingressos a R$ 10,00 (preço único). O repertório reúne sucessos da MPB e o clássico “Amarcord”, de Nino Rota, numa versão especial. Além de compositores nacionalmente conhecidos, o show abre espaço para os mineiros Hudson Brasil, Toninho Camargos, Luiz Henrique de Faria e Juarez Moreira.
Formado por psicólogas, jornalistas, escritores, engenheiros, administradores e aposentados, o Da Boca pra Fora foi fundado há quase 13 anos com o objetivo de praticar o canto pelo prazer da amizade e da alegria, tendo o refinamento musical como meta artística.
Embora assumidamente amador, o grupo belo-horizontino apresenta arranjos sofisticados, elaborados pelo compositor e violonista Rogério Leonel. A regência está a cargo da cantora Lígia Jacques, intérprete presente em CDs de vários artistas e nos discos-solos “Choro Barroco” e “Choro Cantado” – que fizeram dela uma expressão notável nas rodas de choro de BH.
Os ensaios são realizados nas noites de terça-feira, “faça chuva ou faça lua”, como diz o presidente do grupo, engenheiro Cássio Tiso. Além de compositor, ele já participou como backing vocal em discos de Milton Nascimento, a quem conhece desde a infância na cidade mineira de Três Pontas, onde nasceu. No momento, está produzindo um CD com o cantor e compositor Marcello Dinis.
Além de shows realizados quase que anualmente nos últimos 10 anos, o Da Boca pra Fora tem feito serestas e saraus lítero-musicais, participa do tradicional Festival Internacional de Corais e, recentemente, foi pauta do programa “Globo Horizonte”, da Rede Globo Minas, ao lado do grupo Coro de Cobras.
Com arranjos a quatro vozes (soprano, contralto, tenor e baixo), o repertório inclui “Porto” (de Dori Caymmi), “As Minhas Meninas” (Chico Buarque), “Sem Compromisso” (Geraldo Pereira e Nelson Trigueiro), “A Vizinha do Lado” (Dorival Caymmi), “Estão voltando as flores” (Paulo Soledade), “Que nem Jiló” (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira), “Influência do Jazz” (Carlos Lyra), “Eu sei que vou te amar” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), entre outras pérolas do cancioneiro nacional.
O show terá uma “canja” da maestrina Lígia Jacques, acompanhada por Rogério Leonel. Este assina o texto, em parceria com o escritor e compositor Jorge Fernando dos Santos, que também integra o grupo. A arte do cartaz foi feita por Beatriz Goulart e a direção cênica e preparação corporal trazem a assinatura da teatróloga Juliana Saúde Barreto.
Divulgação
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