Em seu pensamento estão os pobres e a economia que jamais consegue melhorar a condição deles mesmo em períodos de prosperidade.
Respondendo ao jornalista ao perguntar-lhe se se sentia ofendido por ter sido definido "marxista", o Papa diz que não: "é uma ideologia equivocada, mas conheci muitos marxistas bons como pessoas, e por isso não me sinto ofendido".
O Natal, explica o Pontífice, "fala-nos da ternura e da esperança". O Papa convida todos os cristãos a não se tornarem uma "Igreja fria, que não sabe aonde ir e se emaranha nas ideologias, nas atitudes mundanas".
O Papa Francisco expressa o desejo de também ele visitar a Terra Santa para encontrar a quem define "o meu irmão Bartolomeu, Patriarca de Constantinopla".
Em seguida, o Papa aborda os temas do sofrimento inocente das crianças, para o qual não existe um porque e não resta que confiar-se a Deus, "confiar em seu olhar", diz Francisco. E a dor das crianças é visível também na situação de fome. O Pontífice convida a sair da indiferença e a evitar desperdícios.
A bússola do Papa é a Doutrina Social da Igreja, como explica ele mesmo, referindo-se à Exortação apostólica Evangelii Gaudium e a algumas críticas que lhe foram feitas por alguns ambientes.
"A política é nobre – diz Francisco citando Paulo VI –, é uma das formas mais altas de caridade. Manchamos a política quando a usamos para fazer negócios."
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