Cidade do Vaticano, 28 jan 2014 (Ecclesia) – Milhares de cartas, ofertas, desenhos e outros objetivos são recebidos semanalmente no Vaticano pelo Departamento de Correspondência do Papa, situado no Palácio Apostólico, revelou o responsável por este serviço, mons. Giuliano Gallorini.
Em declarações ao semanário de informação ‘Vatican Magazine’, do Centro Televisivo do Vaticano (CTV), o sacerdote explica que todas as cartas são lidas pelo departamento, procurando distinguir os diferentes conteúdos e, nalguns casos, encaminhando a correspondência para o próprio Papa.
“São os casos um pouco mais delicados, como os casos de consciência. Nesse caso, é feito um apontamento e passam-se as cartas aos secretários, para que o Papa as veja diretamente: ele lê, coloca uma abreviatura e indica-nos como devemos responder”, relata.
As cartas incluem relatos de “dramas pessoais”, pedidos de conselhos e oração ou poemas, e são endereçadas para a Casa de Santa Marta, onde Francisco reside, na Cidade do Vaticano.
No total, o departamento recebe aproximadamente 30 sacos de correspondência por semana e monsenhor Giuliano Gallorini refere que as respostas procuram “fazer sentir a proximidade do Papa que acolhe os sofrimentos”.
“Naquilo que é possível, procuramos ajudar endereçando os pedidos para departamentos específicos: por exemplo, os pedidos de ajuda económica são transmitidos às Cáritas diocesanas”, revela.
No departamento, além do sacerdote, trabalham uma religiosa e duas outras pessoas, que separam as cartas por língua e tema, para que todas tenham resposta.
Os responsáveis procuram seguir o estilo do pontificado de Francisco e “ler estas cartas mais com o coração do que com a mente, partilhar o sofrimento e procurar as palavras certas para exprimir o que o Papa quer verdadeiramente que se exprima: a proximidade, a partilha”.
OC
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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Vaticano: «Avalanche» de cartas para o Papa
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