“As vossas pesquisas, marcadas por uma autêntica paixão eclesial e por um amor sincero pela verdade, podem servir de grande ajuda aos que tem a tarefa de discernir o que o Espírito Santo quer dizer à Igreja de hoje”, disse o Papa Francisco.
Nos seus estudos e ensinamentos os membros do Comité Pontifício das Ciências Históricas confrontam os acontecimentos da Igreja, “que caminha no tempo”, com a sua história de “evangelização, de esperança, de luta diária, de dedicação ao serviço, de constância no árduo trabalho, como também de infidelidade, renegação e pecados”.
O Papa lembrou ainda que o Comité Pontifício das Ciências Históricas se insere desde sempre “no diálogo e na cooperação com as instituições culturais e os centros académicos de numerosas nações” sendo sempre acolhido “com respeito, pelo contexto mundial dos estudos históricos”. “No encontro e na colaboração com os pesquisadores de todas as culturas e religiões, vocês podem oferecer uma contribuição específica para o diálogo entre a Igreja e o mundo contemporâneo”, sublinhou.
O Papa salientou a importância da participação deste comité no encontro internacional pelo centenário da I Guerra Mundial, durante o qual os membros vão ector ir sobre “as recentes descobertas de pesquisa, com especial destaque para as iniciativas diplomáticas e humanitárias da Santa Sé, durante aquele trágico conflito”.
O Comité Pontifício de Ciências Históricas, do qual é membro a vice-reitora da Universidade do Porto, Maria de Lurdes Correia Fernandes, foi criado em 1954 pelo Papa Pio XII, herdando a tradição da Comissão Cardinalícia para os Estudos Históricos que Leão XIII instituiu em 1883, após a abertura aos estudiosos, entre 1879 e 1880, do Arquivo Secreto do Vaticano. O organismo tem cerca de 30 membros, de vários países, e assume desde a sua instituição a missão de representar a Santa Sé nos organismos internacionais do setor, como o Comité Internacional das Ciências Históricas.
RV
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