Em todo caso, - afirma Padre Lombardi -, Dom Wesolowski já cessou suas funções diplomáticas e perdeu a imunidade, e como já foi declarado, o processo penal nos tribunais civis vaticanos continuará assim que a sentença canônica for definitiva.
Em referência ao que apareceu na imprensa nestes dias, - continua o diretor da Sala de Imprensa - deve-se notar que as Autoridades da Santa Sé - desde quando o caso foi proposto a elas - se moveram rapidamente e corretamente, à luz do status específico de que Dom Wesolowski gozava como representante diplomático da Santa Sé. Seja na ocasião da sua convocação a Roma, seja no tratamento do caso em contato com as Autoridades da República Dominicana.
Longe de qualquer intenção de cobrir o caso, isso mostra, ao invés, a assunção plena e direta de responsabilidade por parte da Santa Sé, mesmo num caso tão grave e delicado, sobre o qual o Papa Francisco é mantido plenamente informado e que deseja que seja enfrentado com todo o justo e necessário rigor.
Finalmente, deve-se notar que, - conclui Padre Lombardi - tendo Dom Wesolowski cessado as funções diplomáticas e consequentemente perdendo a sua imunidade, poderia também ser sujeito a processos judiciários por outros tribunais que tenham eventual título. (SP)
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