À luz do luz do crescimento econômico, Turquia encontra dificuldades semelhantes às brasileiras.
Por Richard Furst*
Istambul, Turquia - Há um ano, eu estava na Turquia e por coincidência aqui estou na mesma data, no início de outubro.
O ano de 2013 foi de dias de muitas manifestações pelas ruas turcas contra e pró governo. Protestos que iam de encontro com as avenidas e praças tomadas de gente no Brasil. Esse paralelo entre os dois países fez até com que gente aqui na Turquia me perguntasse se eu estava aqui para fazer um intercâmbio de militantes (claro que eu respondi com um 'não').
Como um grande país territorial, cultural e econômico, a Turquia tem problemas mais além: mineração sem controle ambiental e planejamento básico (que resultou na morte de centenas, no primeiro semestre deste ano); corrupção escancarada e a própria saída dos habitantes rumo aos países europeus.
Doze meses se passaram desta minha visita no ano passado, os problemas são os mesmos, agora com um novo governo eleito. Algumas questões parecem ainda mais intensificadas como a chegada dos refugiados vindos da Síria, e agora do Iraque, e a imigração ilegal de turcos em países como a Áustria e a Alemanha.
Na própria Turquia, os turcos e os turistas estão em um país literalmente iluminado: pelas placas do comércio local, outdoors espalhados por toda parte, pela vida noturna e o crescimento emergente de Istambul e também pela chegada de visitantes de diversas parte do mundo.
É que, neste momento, o turismo forte no Egito migrou para a Turquia, frente a situação que os egípcios vivem. Enquanto as pirâmides estão quase vazias de pesquisadores e curiosos que sonham em conhecer o local, a Santa Sofia tem fila para entrar (Nem mesmo o grave acidente com o balão que matou seis brasileiros espantou os turistas na região da Capadócia turca).
Além do turismo, a economia e diplomacia turcas se mantêm crescentes. O mesmo criador do termo BRIC - do qual o Brasil faz parte - colocou a Turquia em 2013 no grupo MINT (que também engloba México, Indonésia e Nigéria).
Para o economista Jim O’Neill, esses países têm indicadores demográficos favoráveis pelo menos nos últimos 20 anos e suas perspectivas econômicas são "interessantes". As economias MINT terão um padrão mais desafiador para ainda medir o seu desempenho.
Resta saber o que será da Turquia, entre Europa e Ásia, frente à tentativa de democracia e aos conceitos religiosos e abertura comercial aos poucos ou como tem sido feita, como uma nação emergente (semelhante ao Brasil).
Istambul, Turquia - Há um ano, eu estava na Turquia e por coincidência aqui estou na mesma data, no início de outubro.
O ano de 2013 foi de dias de muitas manifestações pelas ruas turcas contra e pró governo. Protestos que iam de encontro com as avenidas e praças tomadas de gente no Brasil. Esse paralelo entre os dois países fez até com que gente aqui na Turquia me perguntasse se eu estava aqui para fazer um intercâmbio de militantes (claro que eu respondi com um 'não').
Como um grande país territorial, cultural e econômico, a Turquia tem problemas mais além: mineração sem controle ambiental e planejamento básico (que resultou na morte de centenas, no primeiro semestre deste ano); corrupção escancarada e a própria saída dos habitantes rumo aos países europeus.
Doze meses se passaram desta minha visita no ano passado, os problemas são os mesmos, agora com um novo governo eleito. Algumas questões parecem ainda mais intensificadas como a chegada dos refugiados vindos da Síria, e agora do Iraque, e a imigração ilegal de turcos em países como a Áustria e a Alemanha.
Na própria Turquia, os turcos e os turistas estão em um país literalmente iluminado: pelas placas do comércio local, outdoors espalhados por toda parte, pela vida noturna e o crescimento emergente de Istambul e também pela chegada de visitantes de diversas parte do mundo.
É que, neste momento, o turismo forte no Egito migrou para a Turquia, frente a situação que os egípcios vivem. Enquanto as pirâmides estão quase vazias de pesquisadores e curiosos que sonham em conhecer o local, a Santa Sofia tem fila para entrar (Nem mesmo o grave acidente com o balão que matou seis brasileiros espantou os turistas na região da Capadócia turca).
Além do turismo, a economia e diplomacia turcas se mantêm crescentes. O mesmo criador do termo BRIC - do qual o Brasil faz parte - colocou a Turquia em 2013 no grupo MINT (que também engloba México, Indonésia e Nigéria).
Para o economista Jim O’Neill, esses países têm indicadores demográficos favoráveis pelo menos nos últimos 20 anos e suas perspectivas econômicas são "interessantes". As economias MINT terão um padrão mais desafiador para ainda medir o seu desempenho.
Resta saber o que será da Turquia, entre Europa e Ásia, frente à tentativa de democracia e aos conceitos religiosos e abertura comercial aos poucos ou como tem sido feita, como uma nação emergente (semelhante ao Brasil).
*Richard Furst é jornalista e mora em Jerusalém.
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