Presidente criticou o que ela disse ser 'uso eleitoreiro' de investigações.
Candidata do PT à reeleição cumpre agenda de campanha no RS.
A presidente Dilma Roussef, candidata do PT à reeleição, afirmou nesta sexta-feira (10) durante discurso em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, que existe uma tentativa da oposição de "dar um golpe" às vésperas da eleição. A presidenciável criticou o que ela disse ser o "uso eleitoreiro" de investigações de casos de corrupção.
Ao se referir aos governos anteriores ao do PT, a presidente disse ter havido um "aparelhamento" da Polícia Federal, responsável por investigações em âmbito federal. "Eles jamais investigaram, jamais puniram, jamais procuraram acabar com esse crime horrível, que é o crime da corrupção. Agora, na véspera eleitoral , sempre querem dar um golpe. Estão dando um golpe. [Com] Esse golpe, nós não podemos concordar", disse.
“Eles aparelharam a Política Federal, por isso a Polícia Federal investigu pouco [em governos anteriores], descobriu pouco, prendeu pouco, e julgou pouco o Judiciário em relação a políticos corruptos e corruptores”, declarou. "A Polícia Federal, ela passou a ser o órgão de investigação a partir dos nossos governos", completou.
Nesta quarta-feira (8), o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso em regime domiciliar no Rio, afirmou em depoimento à Justiça Federal do Paraná, que parte da propina cobrada de fornecedores da estatal era direcionada para atender a PT, PMDB e PP, e foi usada na campanha eleitoral de 2010. O doleiro Alberto Youssef também deu depoimento à Justiça na quarta e disse que o ex-presidente Lula teve deceder à pressão de agentes políticos para nomear Paulo Roberto Costa.
Mais cedo, em entrevista coletiva no Palácio do Alvorada, Dilma Rousseff classificou de "muito estranho e muito estarrecedor" o fato de o teor dos depoimentos de Costa e Youssef terem sido divulgados para a imprensa durante o processo eleitoral. Ela disse considerar "incorreto divulgar parcialmente" o conteúdo dos depoimentos em plena campanha.
“Eles aparelharam a Política Federal, por isso a Polícia Federal investigu pouco [em governos anteriores], descobriu pouco, prendeu pouco, e julgou pouco o Judiciário em relação a políticos corruptos e corruptores”, declarou. "A Polícia Federal, ela passou a ser o órgão de investigação a partir dos nossos governos", completou.
Nesta quarta-feira (8), o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso em regime domiciliar no Rio, afirmou em depoimento à Justiça Federal do Paraná, que parte da propina cobrada de fornecedores da estatal era direcionada para atender a PT, PMDB e PP, e foi usada na campanha eleitoral de 2010. O doleiro Alberto Youssef também deu depoimento à Justiça na quarta e disse que o ex-presidente Lula teve deceder à pressão de agentes políticos para nomear Paulo Roberto Costa.
Mais cedo, em entrevista coletiva no Palácio do Alvorada, Dilma Rousseff classificou de "muito estranho e muito estarrecedor" o fato de o teor dos depoimentos de Costa e Youssef terem sido divulgados para a imprensa durante o processo eleitoral. Ela disse considerar "incorreto divulgar parcialmente" o conteúdo dos depoimentos em plena campanha.
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Em Canoas, sem se referir diretamente às denúncias relacionadas à Petrobras, Dilma afirmou fazer "combate durríssimo" à corrupção. "Nós somos aqueles que combateram a corrupção, doa a quem doer. Um combate duríssimo. Por isso que nós não concordamos com o uso eleitoreiro do processo de investigação que nós começamos, que nós fizemos e nos envolvemos", disse.
Dilma também voltou a criticar o papel da Procuradoria-Geral da República no governo do PSDB. "Tem uma pessoa que é o procurador-geral da República. Ele é quem tem o poder de mandar investigar, mandar o processo pra frente e fazer com que os crimes sejam punidos. O que acontecia com este senhor que apelidaram de engavetador? Ele engavetava", disse.
Dilma também voltou a criticar o papel da Procuradoria-Geral da República no governo do PSDB. "Tem uma pessoa que é o procurador-geral da República. Ele é quem tem o poder de mandar investigar, mandar o processo pra frente e fazer com que os crimes sejam punidos. O que acontecia com este senhor que apelidaram de engavetador? Ele engavetava", disse.
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