Obama e Cameron ajudarão a fazer justiça após os atentados jihadistas em Paris.
Washington - O presidente americano, Barack Obama, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, declararam nesta sexta-feira que Estados Unidos e Reino Unido vão ajudar a França a fazer justiça após os atentados jihadistas em Paris na semana passada, que deixaram 17 mortos.
"Eu sei que David (Cameron, primeiro-ministro britânico) concorda comigo quando digo que vamos continuar a fazer tudo ao nosso alcance para ajudar a França a fazer justiça e que os nossos países trabalharão juntos para prevenir ataques e desmantelar essas redes terroristas", declarou Obama durante coletiva de imprensa conjunta com Cameron na Casa Branca.
"Após os ataques violentos em Paris e as informações provenientes da Bélgica hoje (ontem), seguimos firmes (contra o terrorismo), não só com nossos amigos e aliados franceses, mas também com todos os nossos aliados que enfrentam este problema", acrescentou Obama.
O presidente também indicou que grande parte de sua reunião com Cameron se concentrou na ameaça terrorista.
Enquanto isso, Cameron insistiu na necessidade de ser "vigilantes contra esta ameaça, reforçar a polícia e a segurança e garantir todo o possível para que os nossos países permaneçam em segurança".
"Esta será uma luta longa, paciente e difícil", disse o primeiro-ministro britânico. "A ameaça que enfrentamos é séria", mas "a atravessaremos e venceremos porque, em última análise, estamos comprometidos com nossos valores de liberdade, democracia, de ter sociedades abertas e tolerantes", acrescentou.
Além disso, Obama considerou que a Europa deve fazer mais para integrar melhor a sua comunidade muçulmana e não "simplesmente responder com um martelo".
"Nossa maior vantagem é que as nossas comunidades muçulmanas se identificam como americanos", disse.
"Há partes da Europa onde isso não acontece. E isso é provavelmente o maior perigo que a Europa enfrenta. É importante para a Europa que não simplesmente responda a estes problemas com um martelo", mas que integre mais a sua comunidade muçulmana, insistiu.
Obama não falou da passeata republicana contra o terrorismo realizada no domingo passado, em Paris, que reuniu mais de um milhão de pessoas, na qual os Estados Unidos foram representados por sua embaixadora em Paris, Jane Hartley, uma especialista em finanças com pouca experiência diplomática e há pouco tempo na capital francesa.
Horas antes da reunião entre Obama e Cameron, o secretário americano de Estado, John Kerry, manifestou em Paris a solidariedade do povo americano com a França.
A imagem de Kerry e do presidente François Hollande dando um longo abraço na entrada do palácio presidencial francês apagou as críticas manifestadas pela ausência de líderes americanos de alto escalão na manifestação em Paris, acompanhada no domingo por meia centena de líderes de todo o mundo.
Em Washington, Obama e Cameron também analisaram o tema da "cibercriminalidade" e afirmaram sua vontade de "reforçar e aprofundar" a cooperação bilateral diante desta "nova ameaça" que desafia tanto empresas como Estados.
Obama e Cameron anunciaram a criação de uma célula comum que agrupará unidades de Inteligência dos dois países e estará presente em ambos os lados do Atlântico.
Membros da agência britânica de espionagem eletrônica (GCHQ) e do serviço de segurança interna MI5 trabalharão juntos com o FBI e a agência americana de espionagem eletrônica (NSA) para melhorar a troca de informação.
Os dois líderes concordaram com a manutenção de fortes sanções contra a Rússia, acusada por EUA e Grã-Bretanha de apoiar os rebeldes separatistas do leste da Ucrânia.
"Estamos de acordo com a necessidade de manter fortes sanções contra a Rússia até que ponha fim a sua agressão na Ucrânia", afirmou Obama durante a coletiva ao lado de Cameron.
Na mesma coletiva, o presidente americano pediu ao Congresso paciência e ameaçou impor seu veto contra a eventual adoção de novas sanções em retaliação à política nuclear de Teerã.
"O Congresso deve ser paciente", declarou Obama, considerando que novas sanções "comprometeriam a possibilidade de uma solução diplomática a uma das mais difíceis questões de segurança nacional que lidamos em muitos anos".
As grandes potências ocidentais e o Irã estão em negociações e têm até 1º de julho para chegar a um acordo sobre a questão nuclear iraniana.
"Eu sei que David (Cameron, primeiro-ministro britânico) concorda comigo quando digo que vamos continuar a fazer tudo ao nosso alcance para ajudar a França a fazer justiça e que os nossos países trabalharão juntos para prevenir ataques e desmantelar essas redes terroristas", declarou Obama durante coletiva de imprensa conjunta com Cameron na Casa Branca.
"Após os ataques violentos em Paris e as informações provenientes da Bélgica hoje (ontem), seguimos firmes (contra o terrorismo), não só com nossos amigos e aliados franceses, mas também com todos os nossos aliados que enfrentam este problema", acrescentou Obama.
O presidente também indicou que grande parte de sua reunião com Cameron se concentrou na ameaça terrorista.
Enquanto isso, Cameron insistiu na necessidade de ser "vigilantes contra esta ameaça, reforçar a polícia e a segurança e garantir todo o possível para que os nossos países permaneçam em segurança".
"Esta será uma luta longa, paciente e difícil", disse o primeiro-ministro britânico. "A ameaça que enfrentamos é séria", mas "a atravessaremos e venceremos porque, em última análise, estamos comprometidos com nossos valores de liberdade, democracia, de ter sociedades abertas e tolerantes", acrescentou.
Além disso, Obama considerou que a Europa deve fazer mais para integrar melhor a sua comunidade muçulmana e não "simplesmente responder com um martelo".
"Nossa maior vantagem é que as nossas comunidades muçulmanas se identificam como americanos", disse.
"Há partes da Europa onde isso não acontece. E isso é provavelmente o maior perigo que a Europa enfrenta. É importante para a Europa que não simplesmente responda a estes problemas com um martelo", mas que integre mais a sua comunidade muçulmana, insistiu.
Obama não falou da passeata republicana contra o terrorismo realizada no domingo passado, em Paris, que reuniu mais de um milhão de pessoas, na qual os Estados Unidos foram representados por sua embaixadora em Paris, Jane Hartley, uma especialista em finanças com pouca experiência diplomática e há pouco tempo na capital francesa.
Horas antes da reunião entre Obama e Cameron, o secretário americano de Estado, John Kerry, manifestou em Paris a solidariedade do povo americano com a França.
A imagem de Kerry e do presidente François Hollande dando um longo abraço na entrada do palácio presidencial francês apagou as críticas manifestadas pela ausência de líderes americanos de alto escalão na manifestação em Paris, acompanhada no domingo por meia centena de líderes de todo o mundo.
Em Washington, Obama e Cameron também analisaram o tema da "cibercriminalidade" e afirmaram sua vontade de "reforçar e aprofundar" a cooperação bilateral diante desta "nova ameaça" que desafia tanto empresas como Estados.
Obama e Cameron anunciaram a criação de uma célula comum que agrupará unidades de Inteligência dos dois países e estará presente em ambos os lados do Atlântico.
Membros da agência britânica de espionagem eletrônica (GCHQ) e do serviço de segurança interna MI5 trabalharão juntos com o FBI e a agência americana de espionagem eletrônica (NSA) para melhorar a troca de informação.
Os dois líderes concordaram com a manutenção de fortes sanções contra a Rússia, acusada por EUA e Grã-Bretanha de apoiar os rebeldes separatistas do leste da Ucrânia.
"Estamos de acordo com a necessidade de manter fortes sanções contra a Rússia até que ponha fim a sua agressão na Ucrânia", afirmou Obama durante a coletiva ao lado de Cameron.
Na mesma coletiva, o presidente americano pediu ao Congresso paciência e ameaçou impor seu veto contra a eventual adoção de novas sanções em retaliação à política nuclear de Teerã.
"O Congresso deve ser paciente", declarou Obama, considerando que novas sanções "comprometeriam a possibilidade de uma solução diplomática a uma das mais difíceis questões de segurança nacional que lidamos em muitos anos".
Obama e Cameron se declararam contra a adoção de novas sanções "nesta fase" das negociações.
Cameron ressaltou que as negociações "precisam de tempo" para avançar, indicando que "permanecemos inteiramente determinados a assegurar que o Irã não produzirá armas atômicas".As grandes potências ocidentais e o Irã estão em negociações e têm até 1º de julho para chegar a um acordo sobre a questão nuclear iraniana.
AFP
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