Exposição em Madrid inova ao mostrar fotografias da revista Vogue inspiradas em pintores.
Por Marco Lacerda*
A exposição fotográfica ‘Vogue como pintura’, que será inaugurada nesta terça (30), no Museu Thyssen Bornemisza de Madrid, apresenta 70 imagens de inspiração pictórica, procedentes dos arquivos da revista Vogue e realizadas por alguns dos mais destacados fotógrafos das últimas três décadas.
As fotografias foram selecionadas por apresentarem características tradicionalmente atribuídas à pintura. Há exemplos do Renascimento e do Rococó, embora as melhores estejam entre as de inspiração na pintura pré-rafaelita. Muitas das imagens selecionadas lembram quadros e artistas como Vermeer, Hopper, Millais, Boticelli, Zurbarán, Degas, Dali, Magritte, entre outros.
Algumas obras imitam gêneros bem definidos, como os retratos britânicos do século XVIII, simbolicamente narrativos. Outras ilustram de maneira literal a ideia central da mostra com a presença da pintura nas modelos ou reproduzindo texturas pictóricas, como nas marcas artesanais de Nick Knight. Há também referências diretas a peças icônicas da história da arte como ‘Garota com brinco de pérola’, de Erwin Blumenfeld, numa simpática versão da jovem de Vermeer.
O fio comum que percorre toda a exposição, como explica a curadora Debra Smith, é a atemporalidade da pose das modelos, uma espécie de lapso mental onde tudo se encaixa. Entre os fotógrafos, o visitante pode deixar-se seduzir por Irving Penn, mestre das linhas puras, Annie Leibovitz, ícone retratista de ícones, ou Mario Testino, o dono da luz.
A exposição é patrocinada pela joalheria Bulgari por sua vocação para a arte e interesse cultural em seus mais de 130 anos de história. As criações de Bulgari, sejam joias, relógios ou perfumes, são a encarnação do luxo italiano, ao mesmo tempo atemporal e contemporâneo. A exposição fica em cartaz em Madrid até 12 de outubro.
As fotografias foram selecionadas por apresentarem características tradicionalmente atribuídas à pintura. Há exemplos do Renascimento e do Rococó, embora as melhores estejam entre as de inspiração na pintura pré-rafaelita. Muitas das imagens selecionadas lembram quadros e artistas como Vermeer, Hopper, Millais, Boticelli, Zurbarán, Degas, Dali, Magritte, entre outros.
Algumas obras imitam gêneros bem definidos, como os retratos britânicos do século XVIII, simbolicamente narrativos. Outras ilustram de maneira literal a ideia central da mostra com a presença da pintura nas modelos ou reproduzindo texturas pictóricas, como nas marcas artesanais de Nick Knight. Há também referências diretas a peças icônicas da história da arte como ‘Garota com brinco de pérola’, de Erwin Blumenfeld, numa simpática versão da jovem de Vermeer.
O fio comum que percorre toda a exposição, como explica a curadora Debra Smith, é a atemporalidade da pose das modelos, uma espécie de lapso mental onde tudo se encaixa. Entre os fotógrafos, o visitante pode deixar-se seduzir por Irving Penn, mestre das linhas puras, Annie Leibovitz, ícone retratista de ícones, ou Mario Testino, o dono da luz.
A exposição é patrocinada pela joalheria Bulgari por sua vocação para a arte e interesse cultural em seus mais de 130 anos de história. As criações de Bulgari, sejam joias, relógios ou perfumes, são a encarnação do luxo italiano, ao mesmo tempo atemporal e contemporâneo. A exposição fica em cartaz em Madrid até 12 de outubro.
*Marco Lacerda é jornalista, escritor e Editor Especial do DomTotal.
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