segunda-feira, 31 de agosto de 2015

UE se reunirá em 14 de setembro

O fenômeno da imigração tem tomado, ultimamente, proporções sem precedentes.

Os ministros da União Europeia foram convocados para reunião extraordinária em 14 de setembro para discutir o forte aumento da imigração irregular, enquanto líderes da UE tentam dar uma resposta coerente para a crise dos refugiados.
Luxemburgo, que mantém a presidência rotativa do bloco e pediu a reunião, disse neste domingo que "a situação do fenômeno da imigração dentro e fora da União Europeia, tem tomado ultimamente proporções sem precedentes".
O Conselho de Justiça e Assuntos de Interior, integrado pelos ministros de interior e justiça dos 28 países membros da UE, se reúne usualmente a cada três meses.
Luxembrugo disse que a reunião terá foco na política de retorno, cooperação internacional e investigação e em medidas para evitar o tráfico de pessoas.
Merkel
A chanceler alemã Angela Merkel convocou os outros países da União Europeia neste domingo a receberem uma parcela maior de refugiados que chegam nos países do bloco, enquanto seu governo tem dificuldades para lidar com um número recorde de imigrantes ilegais.
A Alemanha estima que o número de pessoas procurando por asilo no país quadruplique para 800 mil em 2015.
O ministro do Interior Thomas de Maiziere afirmou que o país poderia lidar com este número neste ano, mas não em longo prazo.
Merkel, a favor de abrigos adequados para os refugiados antes que o inverno chegue, disse que a Europa deve agir rapidamente.
"Se a Europa tem solidariedade, e nós também já mostramos solidariedade a outros, então deve mostrar isso agora", disse ela a jornalistas em Berlim. "Devemos agir rapidamente."
Alguns governos europeus se recusaram a aceitar refugiados e resistiram às propostas da União Europeia por um plano comum para lidar com essa crise, que se intensifica na medida em que mais migrantes fogem da guerra e da pobreza na África, na Ásia e no Oriente Médio.
Merkel deve se encontrar com De Maiziere e outras figuras importantes entre seus pares conservadores nesta noite de domingo para decidirem como proceder diante da crise dos refugiados, disseram fontes do partido da chanceler.
Reuters

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