Santos anuncia que um acordo final de paz será assinado "no mais tardar em seis meses".
O processo de paz entre o governo da Colômbia e as Farc, que visa a por um fim a mais de meio século de conflito armado, teve um dia histórico nesta quarta-feira, com a assinatura de um acordo sobre o processo judicial a ser adotado para crimes cometidos durante o conflito.
Foi a primeira vez que o presidente Juan Manuel Santos e o líder máximo das Farc, Timoleón Jiménez ("Timochenko") se encontraram pessoalmente em Havana.
Estas são as principais datas dos diálogos iniciados formalmente em 19 de novembro de 2012 em Havana com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc, comunistas), que têm Cuba e Noruega como avalistas e Venezuela e Chile como observadores:
2012
- 19 de novembro: instalada em Havana a mesa de negociações, um mês depois de as partes iniciarem a primeira rodada de diálogos na Noruega. O chefe da delegação do governo é Humberto de La Calle e o das Farc, Iván Márquez.
2013
- 26 de maio: acordo parcial sobre o desenvolvimento agrário, um dos seis pontos do mapa do caminho pactuado.
- 23 a 26 de agosto: suspensão temporária dos diálogos pelas Farc, após a proposta do governo de referendar um tratado de paz definitivo com um referendo e não com uma Assembleia Constituinte, como pedem os insurgentes.
- 6 de novembro: segundo acordo parcial, sobre participação política dos ex-guerrilheiros.
2014
- 3 de fevereiro: escândalo de espionagem por parte de inteligência militar a todos os negociadores de paz.
- 16 de maio: terceiro acordo parcial sobre solução para o problema das drogas ilícitas.
- 15 de junho: reeleição de Santos para o período 2014-18.
- 15 de julho: começa a discussão sobre as vítimas do conflito, ainda em curso. Este ponto inclui dois subtemas: reparação, verdade e justiça.
- 15 de agosto: o primeiro de cinco grupos de doze vítimas cada dá seu testemunho à Mesa.
- 21 de agosto: criação da Comissão Histórica do Conflito, que tem seu informe final publicado em fevereiro de 2015.
- 22 de agosto: instalação da subcomissão de militares e guerrilheiros para o cessar-fogo bilateral e deposição das armas.
- 27 de setembro: novas denúncias de espionagem contra negociadores.
- 16 de novembro-10 de dezembro: suspensão temporária das conversações após o sequestro de um general do Exército pelas Farc.
- 20 de dezembro: começa a primeira trégua unilateral e indefinida das Farc.
2015
- 12 de fevereiro: as Farc renunciam a recrutar menores de 17 anos.
- 7 de março: acordo de retirada de minas conjunto entre militares e guerrilheiros.
- 10 de março: Santos ordena a suspensão de bombardeios contra as Farc por um mês.
- 15 de abril: 11 militares morrem em ataque das Farc; recomeçam os ataques aéreos do governo.
- 23 de maio: fim da trégua unilateral e indefinida das Farc após o bombardeio do governo, que deixa 26 guerrilheiros mortos.
- 5 de junho: criação da Comissão da Verdade.
- 12 de julho: Santos dá prazo de quatro meses para decidir se continua com o processo de paz.
- 20 de julho: nova trégua unilateral das Farc; cinco dias depois, Santos reordena a suspensão dos bombardeios.
- 17 de setembro: as Farc anunciam que estão prontas para se tornar um movimento político.
- 23 de setembro: Santos e Timochenko se encontram em Havana e acordam o processo judicial a ser adotado para crimes cometidos durante o conflito, um ponto-chave que bloqueava o avanço dos diálogos de paz.
Santos anuncia que um acordo final de paz será assinado "no mais tardar em seis meses".
Foi a primeira vez que o presidente Juan Manuel Santos e o líder máximo das Farc, Timoleón Jiménez ("Timochenko") se encontraram pessoalmente em Havana.
Estas são as principais datas dos diálogos iniciados formalmente em 19 de novembro de 2012 em Havana com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc, comunistas), que têm Cuba e Noruega como avalistas e Venezuela e Chile como observadores:
2012
- 19 de novembro: instalada em Havana a mesa de negociações, um mês depois de as partes iniciarem a primeira rodada de diálogos na Noruega. O chefe da delegação do governo é Humberto de La Calle e o das Farc, Iván Márquez.
2013
- 26 de maio: acordo parcial sobre o desenvolvimento agrário, um dos seis pontos do mapa do caminho pactuado.
- 23 a 26 de agosto: suspensão temporária dos diálogos pelas Farc, após a proposta do governo de referendar um tratado de paz definitivo com um referendo e não com uma Assembleia Constituinte, como pedem os insurgentes.
- 6 de novembro: segundo acordo parcial, sobre participação política dos ex-guerrilheiros.
2014
- 3 de fevereiro: escândalo de espionagem por parte de inteligência militar a todos os negociadores de paz.
- 16 de maio: terceiro acordo parcial sobre solução para o problema das drogas ilícitas.
- 15 de junho: reeleição de Santos para o período 2014-18.
- 15 de julho: começa a discussão sobre as vítimas do conflito, ainda em curso. Este ponto inclui dois subtemas: reparação, verdade e justiça.
- 15 de agosto: o primeiro de cinco grupos de doze vítimas cada dá seu testemunho à Mesa.
- 21 de agosto: criação da Comissão Histórica do Conflito, que tem seu informe final publicado em fevereiro de 2015.
- 22 de agosto: instalação da subcomissão de militares e guerrilheiros para o cessar-fogo bilateral e deposição das armas.
- 27 de setembro: novas denúncias de espionagem contra negociadores.
- 16 de novembro-10 de dezembro: suspensão temporária das conversações após o sequestro de um general do Exército pelas Farc.
- 20 de dezembro: começa a primeira trégua unilateral e indefinida das Farc.
2015
- 12 de fevereiro: as Farc renunciam a recrutar menores de 17 anos.
- 7 de março: acordo de retirada de minas conjunto entre militares e guerrilheiros.
- 10 de março: Santos ordena a suspensão de bombardeios contra as Farc por um mês.
- 15 de abril: 11 militares morrem em ataque das Farc; recomeçam os ataques aéreos do governo.
- 23 de maio: fim da trégua unilateral e indefinida das Farc após o bombardeio do governo, que deixa 26 guerrilheiros mortos.
- 5 de junho: criação da Comissão da Verdade.
- 12 de julho: Santos dá prazo de quatro meses para decidir se continua com o processo de paz.
- 20 de julho: nova trégua unilateral das Farc; cinco dias depois, Santos reordena a suspensão dos bombardeios.
- 17 de setembro: as Farc anunciam que estão prontas para se tornar um movimento político.
- 23 de setembro: Santos e Timochenko se encontram em Havana e acordam o processo judicial a ser adotado para crimes cometidos durante o conflito, um ponto-chave que bloqueava o avanço dos diálogos de paz.
Santos anuncia que um acordo final de paz será assinado "no mais tardar em seis meses".
AFP
Nenhum comentário:
Postar um comentário