Padre Geovane Saraiva*
Estamos entregando ao povo de
Deus, neste Natal de 2015 e início de 2016, o livro Francisco: o Futuro do Mundo. Nosso objetivo
é o de colocar, de um modo renovado e agradecido, na mente e no coração dos
amigos leitores, Jorge Mario Bergoglio, eleito papa no dia 13 de março de 2013,
escolhendo o nome de Francisco. No dia seguinte, manifestamos em artigo: “Com a
chegada do novo Vigário de Cristo na Terra, que o planeta possa ser alegremente
contemplado, no sentido de que os cristãos sejam estimulados e fomentados a um
grande compromisso de dialogar e cuidar da criação, nas suas mais diversas
realidades. O mundo precisa carinhosamente de práticas ecológicas e ambientais,
para que a fé da humanidade possa se tornar cada vez mais viva e coerente com
aquilo que se acredita”.

Associados ao nosso bom Deus, no
desejo do Santo Padre de ver novas todas as coisas, podemos repetir: Louvado
sejas, meu Senhor, cantava São Francisco de Assis. Nesse gracioso cântico,
recordava-nos de que a nossa casa comum se pode comparar ora a uma irmã, com
quem partilhamos a existência, ora a uma boa mãe, que nos acolhe nos seus
braços: “Louvado sejas, meu Senhor, pela nossa irmã, a mãe terra, que nos
sustenta e governa e produz variados frutos com flores coloridas e verduras”. Ó
Deus dos pobres, ajudai-nos a resgatar os abandonados e esquecidos desta terra
que valem tanto aos vossos olhos. Curai a nossa vida, para que protejamos o
mundo, e não o depredemos, para que semeemos beleza, e não poluição nem
destruição (Laudato Si', 1 e 246).
Por que pensar em um “futuro do
mundo”? Sem dúvida, falar em futuro é algo meio incerto em nossos dias. Diante
de tamanha desvalorização do ser humano, das criaturas e de toda a natureza, o
que dizer acerca de um futuro? O Papa Francisco nos apresenta um caminho para a
resolução desses questionamentos: reconhecer que as criaturas são presentes de
Deus e que devem ser preservadas, que foi dada ao homem a missão de cuidado,
isto é, a nós. O Padre Geovane é sensível ao que o Papa pede a todos os
cristãos e desenvolve, na referida obra, lançada neste Natal de 2015, na
Paróquia de Santo Afonso, a mística terna e solidária do Papa Francisco, de uma
maneira simples e acessível a todos. O
Papa fala em “louvor das criaturas”, uma preservação ambiental, cuidado com a
nossa casa, com o planeta em que vivemos e que foi dado por Deus (Thiago
Ibiapina).
A despeito do futuro do mundo, o
Santo Padre, o Papa Francisco, falou ao mundo, aos 13 de dezembro de 2015, na
alocução precedida do Ângelus: “Hoje é necessário coragem para falar de
alegria, é necessário, sobretudo, fé! O mundo é afligido por tantos problemas,
o futuro marcado por incógnitas e temores. E ainda que o cristão seja uma
pessoa alegre, e a sua alegria não é algo superficial e efêmero, mas profunda e
estável, porque é um dom do Senhor que preenche a vida. E a nossa alegria vem
da certeza de que o Senhor está próximo”.
*Escritor, blogueiro, colunista, vice-presidente da
Previdência Sacerdotal e Pároco de Santo Afonso, Parquelândia, Fortaleza-CE
–geovanesaraiva@gmail.com
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