domingo, 13 de março de 2016

Rubio vence caucus no Distrito de Columbia e Cruz ganha em Wyoming

Donald Trump teve menos votos após cancelar comício. 
Entre os democratas, Hillary venceu contra Sanders nas Ilhas Marianas.

Da EFE

A partir da esquerda, Marco Rubio, Donald Trump, Ted Cruz e John Kasich durante o debate (Foto: Joe Skipper/Reuters)A partir da esquerda, Marco Rubio, Donald Trump, Ted Cruz e John Kasich durante debate (Foto: Joe Skipper/Reuters)
O senador da Flórida Marco Rubio venceu neste sábado (12) o caucus (assembleias populares) do Distrito de Columbia para escolher o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos. Já o senador do Texas Ted Cruz venceu na votação do estado de Wyoming. Após confronto em comício em Chicago, Donald Trump teve menos votos.
Rubio obteve 37,3% dos votos no Distrito de Columbia, onde está a capital dos EUA, seguido do governador de Ohio, John Kasich (35,5%); o magnata Donald Trump (13,8%); e Cruz (12,4%).

Nesse território estavam em jogo 19 dos delegados que devem designar o indicado presidencial na Convenção Nacional do Partido Republicano em julho, dos quais Marco Rubio garantiu 10 e John Kasich os nove restantes.

Nem Trump nem Cruz conquistaram nenhum delegado porque ficaram abaixo do patamar de 15%.

Já em Wyoming, o senador pelo Texas Ted Cruz ganhou com 66,3% dos votos, seguido por Rubio (19,5%) e Trump (7,2%).

Os resultados representam uma pequena vitória e um golpe de moral para Rubio, que aposta sua continuidade na disputa presidencial no próximo dia 15 de março, quando serão realizadas as primárias na Flórida, Illinois, Missouri, Carolina do Norte e Ohio.

Esse dia é decisivo para os republicanos, já que na Flórida, Illinois e Ohio o ganhador conquista todos os delegados em disputa.
Com seu resultado no Distrito de Columbia, Kasich, que hoje conseguiu o apoio do ex-presidente da Câmara de Representantes dos EUA, John Boehner, também ganha fôlego para terça, quando apostará tudo em Ohio para seguir vivo na disputa.
Em qualquer caso, Trump parte como favorito tanto na Flórida quanto em Ohio, segundo apontam as pesquisas de intenções de voto.
Democratas
A pré-candidata democrata Hillary Clintonvenceu a primeira parte das prévias das Ilhas Marianas do Norte, em um arquipélago no Pacífico, neste sábado, em mais uma etapa para escolha dos nomes que vão concorrer a uma vaga na Casa Branca.

De acordo com a CNN, Hillary Clinton conseguiu 54% dos votos no caucus contra 34% do seu concorrente Bernie Sanders. As ilhas, que ficam a cerca 12 mil quilômetros da capital dos Estados Unidos, tiveram uma posição estratégica durante a Segunda Guerra Mundial.

Violência
As prévias deste sábado aconteceram um dia depois de um confronto ocorrido pouco antes de comício de Donald Trump em Chicago, na noite de sexta-feira (12). O pré-candidato, que é favorito entre os republicanos, determinou que o evento fosse cancelado depois que apoiadores e opositores começaram a brigar dentro do local em que discursaria.

Os comícios do magnata, que lidera as prévias republicanas na corrida pela indicação do partido, costumam reunir multidões. Muitas vezes são interrompidos por manifestantes, retirados por seguranças.
 Imagens transmitidas pela rede CNN mostraram a confusão dentro do pavilhão da Universidade de Illinois, que estava lotado por milhares de pessoas, e policiais agindo para conter a confusão. Segundo o repórter da emissora no local, alguns dos manifestantes gritavam "Bernie, Bernie", referindo-se ao pré-candidato democrata Bernie Sanders.
Os distúrbios ocorridos resultaram na prisão de cinco pessoas, enquanto dois policiais ficaram feridos, um deles ao ser atingido por uma garrafa na cabeça.
O superintendente da polícia de Chicago, John Escalante, confirmou as cinco detenções: duas delas realizadas pela polícia de Chicago e outras duas pelos agentes do campus da Universidade de Illinois, onde o comício seria realizado. A quinta detenção foi a do jornalista do canal "CBS News", Sopan Deb, mas esse caso ainda não foi explicado.
Os rivais de Trump que buscam a nomeação do Partido Republicano para concorrer à presidência dos EUA condenaram os protestos que resultaram no encerramento de um comício do bilionário. Porém, eles disseram que seu discurso incendiário era parcialmente culpado pelos episódios de violência, segundo a Reuters.

 

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