DICA DA SEMANA PATRÍCIA AZEVEDO
Patrícia Azevedo 06/04/2016
Uma fórmula matemática geral para explicar todo o universo. Já imaginou que incrível seria? Pois é. Não é à toa que os olhinhos de Stephen Hawking brilhavam tanto [e devem brilhar até hoje].
Falo com base no filme ‘A teoria de tudo’ – que evitei, fugi e adiei enquanto pude. Toda aquela falação na época do lançamento + a enxurrada de elogios ao ator Eddie Redmayne + as indicações ao Oscar + os constantes comentários dos meus amigos causaram um efeito contrário por aqui.
Que boba. O filme é mesmo fantástico! E o Oscar conquistado por Eddie Redmayne, merecido. Alguns reclamam que a física foi deixada de lado. De fato, as explicações sobre as teorias Hawking são breves, sem maiores detalhes. O foco está na vida do cientista e seu romance com Jane.
Mas por outro lado, a física é o centro de tudo. É ela quem move Stephen, com todos os percalços. Aos 21, ele foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica, doença que o mantém quase paralisado. Os médicos deram dois anos de vida. O danado está ai até hoje, com 74.
Mesmo com a doença já em estágio avançado, ele encontrou disposição para escrever livros, fazer palestras, tocar projetos. É muito amor pela ciência.
Acelerador
Amor que move também o Henrique, o Fernando, o Gabriel, a Nathaly.
Eles trabalham no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) e estão construindo um acelerador de partículas de última geração, considerado o mais sofisticado empreendimento tecnológico concebido aqui no Brasil. O projeto tem custo total de R$ 1,7 bilhões e deve entrar na fase de testes até 2018.
Imagina a euforia do meu coração nerd ao ver a reportagem do jornalista Pablo Nogueira.
Google
E o Google inaugurando o novo escritório em Belo Horizonte, na segunda-feira? <3
O plano da empresa é dobrar o número de funcionários da única unidade da América Latina com contratação de 100 profissionais.
Imagem e som
[E já que o assunto é ciência]
A Fundação Municipal de Cultura, por meio do Museu da Imagem e do Som, apresenta a exposição ‘Imagem e Som: Memória, Registro e Movimento’. Ela fica em cartaz até o dia 31 de dezembro, com visitação de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h.
A proposta é explorar curiosidades e truques que envolvem a produção dos registros sonoros, visuais e audiovisuais. Vários elementos podem ser tocados e manipulados pelo público, como por exemplo, os zootrópios e flipbooks – brinquedos ópticos que permitem avaliar as especificidades do som nas produções cinematográficas.
A exposição também possui alguns registros feitos na cidade de Belo Horizonte ao longo do século XX, como os equipamentos utilizados para guardar e difundir imagens e sons [máquinas fotográficas, equipamentos de som, editor de imagens e câmeras de filmagem].
Museu da Imagem e do Som
Av. Álvares Cabral, 560 – Centro
(31) 3277-6330
Hole in my soul
Ah Steven, esse clipe ‘universitário constrói máquina de clonagem em busca da garota perfeita’ alegrou as minhas tardes na MTV.
Patrícia Azevedo
É graduada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com formação complementar em Ciências Sociais. Especialista em Gestão Estratégia da Comunicação pela PUC-Minas. Foi bailarina do Grupo Experimental 1º Ato e integrou a equipe do programa Livro Aberto (atual Imagem da Palavra) da Rede Minas de Televisão. Atuou também, como jornalista, nas assessorias de comunicação da UFMG, do Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais, Assembleia Legislativa de Minas Gerais e Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar. É repórter do portal Dom Total.
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