O chefe de estado presenteou ao papa três livros sobre a folha de coca
“Ah, irmão Papa, que alegria reecontrá-lo! Estou muito feliz!”. Com estas palavras o presidente da Bolívia, Evo Morales, cumprimentou o Papa Francisco que o recebeu em audiência privada no Vaticano, às 10.30 de hoje.
Vestido ao estilo indígena, como é habitual, o chefe de Estado – que já tinha encontrado o Pontífice durante a sua viagem à América Latina de Julho – repetiu: “Que alegria revê-lo”.
A conversa durou cerca de 27 minutos. Morais estava acompanhado por uma delegação de cinco pessoas, entre as quais o chanceler e o chefe de gabinete, encarregada pelos negócios da embaixada.
No momento da troca de dons o presidente deu ao Papa uma grande caixa com cores indígenas (marrom, amarelo, negro), contendo um busto de madeira de Tùpac Katari, líder indígena assassinado brutalmente em 1781. Depois entregou uma caixinha dizendo: “Aqui há uma cartinha enviada pelos movimentos sociais e aqui tem outro material”.
Logo após, Evo Morales exclamou: “Agora o tema da coca”. Deu, portanto, ao Pontífice três livros com os seguintes títulos: “Coca um biobanco”; “Coca dieta citogênica”, “Coca fator antiobesidade”, acompanhando o dom com a explicação: “Eu a tomo e me faz muito bem. Aconselho-a, assim você suporta toda a vida”.
Francisco deu o medalhão com São Martinho no ato de doar a sua coberta a um pobre. Morales replicou: “Eu venho de um país cujo Padroeiro é São Francisco, fiz parte de um sindicato que se chama São Francisco e agora Papa Francisco”.
O Santo Padre acrescentou em seguida: “Dou-lhe dois dos meus textos: um sobre o amor e a família (exortação apostólica Amoris Laetitia) e outra sobre a misericórdia (ou seja, o livro entrevista com Andrea Tornielli “O nome de Deus é misericórdia”, Piemme”.
Zenit
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