segunda-feira, 23 de maio de 2016

Papa: jogadores devem passar 'verdadeiros valores'

domtotal.com
Sucesso de um time é resultado da capacidade de solidariedade, amizade diálogo.
Papa mandou mensagem em encontro com os dirigentes, nas vésperas de final na Itália.
Papa mandou mensagem em encontro com os dirigentes, nas vésperas de final na Itália.

O sucesso de um time de futebol é o resultado de uma multiplicidade de virtudes humanas: a harmonia, a lealdade, a capacidade de amizade e de diálogo, a solidariedade. Trata-se de valores espirituais, que se tornam valores esportivos. Dessa forma explicou o Papa Francisco no seu encontro com os dirigentes da Liga nacional da primeira divisão e os jogadores dos times da Juventus e do Milan. A audiência celebrou-se por ocasião do jogo final da Copa Itália, realizado dia 21, no Estádio Olímpico de Roma.

Assim, o Santo Padre recordou aos presentes que “exercitando estas qualidades morais” podem “evidenciar mais a verdadeira finalidade do mundo do esporte, marcado, às vezes também por fenômenos negativos”.

Durante o seu discurso, o Santo Padre aproveitou a oportunidade para expressar o seu reconhecimento pelas capacidades profissionais e as bonitas tradições que diferenciam “vossas sociedades esportivas” e o ambiente do futebol no geral.

Assim, o Papa levou o seu pensamento a muitos fãs, especialmente jovens, “que os seguem com simpatia.” O Papa recordou aos presentes que atraem “a atenção dessas pessoas” que os admiram e por esta razão são chamados a comportar-se “de forma que possam sempre distinguir em vós as qualidades humanas de atletas comprometidos em testemunhar os verdadeiros valores do esporte”.

Por outro lado, convidou-os a demonstrar que cada um deles, “antes de ser um jogador de futebol, é uma pessoa, com seus limites e seus méritos, mas sobretudo com a própria consciência”, que espera “que esteja sempre iluminada também pelo relacionamento com Deus”.

Da mesma forma pediu-lhes que não lhes falte nunca o sabor “da fraternidade”, “o respeito recíproco”, “a compreensão” e também “o perdão”.

Por fim, exortou-os a que “o homem” esteja sempre em harmonia com “o atleta”. É necessário ser campeões no esporte, mas especialmente – exclamou – campeões na vida. E assim, pediu-lhes que exaltem sempre o que é “verdadeiramente bom e bonito”, por meio de um sincero testemunho dos valores que devem caracterizar o autêntico esporte. Para concluir, convidou os presentes a não ter medo de dar a conhecer ao mundo e aos seus fãs, “com serenidade e equilíbrio”, os princípios morais e religiosos com os quais querem inspirar as suas vidas.


Agência Zenit

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