domingo, 24 de setembro de 2017

Nem a Oktoberfest venezuelana sobreviveu à catástrofe chavista de Maduro

Evento que atraía turistas de dezenas de países é mais uma vítima da devastadora crise social, política e econômica da Venezuela

Quando se instalaram na localidade venezuelana de La Colonia Tovar, em 1843, os primeiros imigrantes alemães procuraram recriar ali a sua cultura bávara. E ela até hoje caracteriza a cidade, cujos restaurantes de especialidades alemãs são famosos pelas salsichas e por sobremesas como o strudel, o gugelhupf e o bolo Floresta Negra. A cervejaria Tovar, nascida com os fundadores da cidade, ainda atende aos rígidos padrões da Lei de Pureza da Baviera de 1516.
A igreja de São Martinho de Tours, no centro da cidade, é inspirada na igreja homônima de Endingen, o lugar da Alemanha de onde partiram aqueles imigrantes.
Desde 1970, a cidade realizou todos os anos a sua própria Oktoberfest, que, patrocinada pelas embaixadas da Alemanha e da Polônia e pela comunidade católica de língua alemã, atraía turistas de dezenas de países para essa peculiar região “bávara” da Venezuela.
2017 será uma triste exceção. Neste ano, com a devastadora crise social, econômica e política agravada na Venezuela pelo regime repressivo de Nicolás Maduro, o festival se tornou apenas mais uma das lembranças boas que o povo do país foi obrigado a deixar para trás.

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