10:00 13 de novembro de 2017
Na primeira entrevista que concedeu desde as eleições suplementares de agosto passado, provocado pelo apresentador Ronaldo Tiradentes, no programa Manhã de Notícias (TV e rádio 89,7 FM), o senador Eduardo Braga (PMDB) disse que entre os dois presidenciáveis que lideram a corrida ao Planalto 2018, ele opta por Lula.
Apesar da resposta de pronto, o peemedebista ainda vê a possibilidade de uma outra solução “responsável”:
Sem citar o nome de Bolsonaro, Braga falou do risco do Brasil ter um presidente de extrema direita que feche Congresso, casse concessões, feche emissoras de rádio e de se transformar no que chamou de “republiqueta”.
Entre Lula e Bolsonaro, eu sou Lula. Agora, acho que o Brasil ainda tem um prazo, daqui até lá, para ver se constrói uma solução política que seja do mesmo modo responsável com as mudanças que o Brasil precisa e da mesma forma responsável com o Estado Democrático de Direito. Porque, veja: a gente fala certas coisas, mas, em 2010, se o Lula tivesse mandado para o Congresso uma emenda aprovando o terceiro mandato, como fez o Fernando Henrique, quem tem dúvida de que o Lula se reelegeria? Ninguém tem dúvida. Não fez.
Até 2014, se elegeria contra a Dilma, se quisesse. Mas o Lula preferiu respeitar a Constituição e preferiu fazer a transição e a mudança de poder no Brasil.
De lá para cá, o Brasil viveu momentos muito difíceis. Agora, o que nos garante que alguém que assuma o Brasil não queira, de repente, ir para uma direita radical e fecha o Congresso, cassa concessões públicas, fecha emissoras de rádio etc, como temos vistos nossos vizinhos da América do Sul, Venezuela, em determinados momentos, a Argentina, em determinados momentos, a Bolívia, em determinados momentos, o Peru.
O Brasil é muito grande e o Brasil tem um papel de liderança regional muito importante que não dá para achar que nós somos uma republiqueta. Não somos uma republiqueta.
O Brasil é a oitava economia do mundo, somos mais de 200 milhões de brasileiros e temos um papel, na organização geopolítica mundial, muito importante, preponderante.
Portanto, presidir o Brasil é algo extremamente importante, responsável e que nós precisamos efetivamente escolher bem o nosso futuro presidente da República.
Foto: BNC
Na primeira entrevista que concedeu desde as eleições suplementares de agosto passado, provocado pelo apresentador Ronaldo Tiradentes, no programa Manhã de Notícias (TV e rádio 89,7 FM), o senador Eduardo Braga (PMDB) disse que entre os dois presidenciáveis que lideram a corrida ao Planalto 2018, ele opta por Lula.
Apesar da resposta de pronto, o peemedebista ainda vê a possibilidade de uma outra solução “responsável”:
Sem citar o nome de Bolsonaro, Braga falou do risco do Brasil ter um presidente de extrema direita que feche Congresso, casse concessões, feche emissoras de rádio e de se transformar no que chamou de “republiqueta”.
Ouça e leia esse trecho da entrevista:
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Entre Lula e Bolsonaro, eu sou Lula. Agora, acho que o Brasil ainda tem um prazo, daqui até lá, para ver se constrói uma solução política que seja do mesmo modo responsável com as mudanças que o Brasil precisa e da mesma forma responsável com o Estado Democrático de Direito. Porque, veja: a gente fala certas coisas, mas, em 2010, se o Lula tivesse mandado para o Congresso uma emenda aprovando o terceiro mandato, como fez o Fernando Henrique, quem tem dúvida de que o Lula se reelegeria? Ninguém tem dúvida. Não fez.
Até 2014, se elegeria contra a Dilma, se quisesse. Mas o Lula preferiu respeitar a Constituição e preferiu fazer a transição e a mudança de poder no Brasil.
De lá para cá, o Brasil viveu momentos muito difíceis. Agora, o que nos garante que alguém que assuma o Brasil não queira, de repente, ir para uma direita radical e fecha o Congresso, cassa concessões públicas, fecha emissoras de rádio etc, como temos vistos nossos vizinhos da América do Sul, Venezuela, em determinados momentos, a Argentina, em determinados momentos, a Bolívia, em determinados momentos, o Peru.
O Brasil é muito grande e o Brasil tem um papel de liderança regional muito importante que não dá para achar que nós somos uma republiqueta. Não somos uma republiqueta.
O Brasil é a oitava economia do mundo, somos mais de 200 milhões de brasileiros e temos um papel, na organização geopolítica mundial, muito importante, preponderante.
Portanto, presidir o Brasil é algo extremamente importante, responsável e que nós precisamos efetivamente escolher bem o nosso futuro presidente da República.
Foto: BNC
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