Padre Geovane Saraiva*
Jesus, fazendo-se homem, quis e quer eternizar a criatura humana, restaurando-a e reconciliando-a consigo. Cabe aos seres humanos acolher sua obra redentora, seu Reino de justiça, paz e bondade sem limites, revelado na sua afável ternura e mistério de amor, revelação essa em que o homem é livre, à medida que ama a Deus, dispondo-se no serviço generoso do Reino e associado ao Senhor Jesus e com Ele colaborando na construção da fraternidade universal. A iniciativa divina na obra redentora é para que o homem se converta. Vemo-la claramente revelada no Livro Sagrado, quando nos deparamos com a história do povo de Deus, conduzido por um longo e penoso caminho, alimentado e animado pelo próprio Deus, da irrefutável promessa messiânica de salvação.
Cristo Jesus, na instauração do seu Reino, quando entra na vida se seu povo e revela seu infinito amor, na compaixão e no seu legado do serviço, pede que experimentemos sua graça, que nos faz pessoas humanas livres, deixando-nos de ser escravos e objetos. Deus, pelo mistério de sua graça, nos transforma em criaturas verdadeiramente livres, ao mostrar a necessidade de sua vida, que é vida em abundância: "Se somos filhos, somos também herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo, pois sofremos com ele para também com ele sermos glorificados" (cf. Rm 8, 17).
Cristo Jesus, na instauração do seu Reino, quando entra na vida se seu povo e revela seu infinito amor, na compaixão e no seu legado do serviço, pede que experimentemos sua graça, que nos faz pessoas humanas livres, deixando-nos de ser escravos e objetos. Deus, pelo mistério de sua graça, nos transforma em criaturas verdadeiramente livres, ao mostrar a necessidade de sua vida, que é vida em abundância: "Se somos filhos, somos também herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo, pois sofremos com ele para também com ele sermos glorificados" (cf. Rm 8, 17).
Jesus entrou no mundo para testemunhar a verdade e a paz, que, dentro do plano divino, os cristãos, incorporados a Cristo pelo batismo, formam o povo de Deus e se tornam capazes, de verdade, de desempenhar bem o compromisso batismal, de com Ele instaurar o Reino, na garantia da presença de Deus no mundo, pela força insubstituível de sua graça, no dom de sua ação divina que penetra no coração dos seres humanos e do mundo, assegurado em Jesus de Nazaré: "Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos" (Mt 28, 20).
À medida que as pessoas se esforçam para acolher Jesus, vítima pura e pacífica, na redenção da humanidade, pela linguagem da liturgia da Igreja, de um Reino eterno e universal, se pode prevalecer a expressão de São Paulo: "Eu vivo, mas já não sou eu que vivo, pois é Cristo que vive em mim" (Gl 2, 20). Além da graça da acolhida do Reino de Deus, Jesus nos oferece a graça da perseverança. As pessoas abertas a Deus são criaturas de Deus, conscientes da vontade de buscar sempre mais o absoluto, o Criador e Pai, na confiança de que só conseguem avançar e dar passos significativos na graça de Deus.
Deus entrou no mundo em razão dos descompassos da vida humana, indicando-nos que a liberdade verdadeira consiste no amadurecimento espiritual do homem, deixando nítida a acolhida do seu Reino: "Reino da verdade e da vida, reino da santidade e da graça, reino da justiça, do amor e da paz". Amém!
*Pároco de Santo Afonso e vice-presidente da Previdência Sacerdotal, integra a Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza - geovanesaraiva@gmail.com
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