Os incêndios florestais que queimam a Amazônia há 17 dias já parecem em fotos de satélites da agência espacial dos Estados Unidos, a Nasa. As imagens, feitas neste mês de agosto, mostram densas camadas de fumaça pairando sobre os estados de Rondônia e do Amazonas e se espalhando para outras regiões. Declarações de incentivo ao agronegócio feitas por Jair Bolsonaro fizeram o Brasil bater o recorde de queimadas em sete anos
(Foto: Aqua/Nasa/Reprodução)
247 - Os incêndios florestais que queimam a Amazônia há 17 dias já parecem em fotos de satélites da agência espacial dos Estados Unidos, a Nasa. As imagens, feitas neste mês de agosto, mostram densas camadas de fumaça pairando sobre os estados de Rondônia e do Amazonas e se espalhando para outras regiões do país.
"O moderado espectrorradiômetro de imagens de resolução (Modis) do satélite Aqua capturou as imagens de vários incêndios ocorridos nos estados de Rondônia, Amazonas, Pará e Mato Grosso, ao longo de agosto", ressaltou a Nasa em um comunicado. Nesta semana, a cidade de São Paulo, localizada a 2,2 mil quilômetros de Rondônia viveu uma espécie de apagão, ainda durante o dia, devido à fumaça das queimadas nas regiões Norte e Cetro-Oeste do país.
Segundo a agência espacial, anteriormente os picos das queimadas eram registrados no início do mês de setembro. Nesta semana, o incentivo ao desmatamento feito por Jair Bolsonaro em sua defesa pela ampliação do agronegócio fez com o número de focos de queimadas no Brasil atingisse na última semana o recorde dos últimos sete anos (leia no Brasil 247).
Segundo dados do Inpe, foram registrados 72.843 pontos entre janeiro deste ano e a última segunda-feira, um número 83% maior do que no mesmo período do ano passado.
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