Se uma ação militar – o que inclui o fornecimento de armas -, não é um meio automático para garantir a paz e a segurança – afirma a nota -, em algumas circunstâncias, quando está em jogo “o extermínio de inteiros grupos étnicos e graves violações dos direitos humanos”, a comunidade internacional tem o dever de deter de alguma maneira o agressor injusto “para esconjurar crimes piores”, como afirma a doutrina católica sobre a ‘paz justa’.
A declaração dirige-se também aos muçulmanos. Os bispos alemães rejeitam com firmeza as teses sobre a natureza intrinsecamente violenta do Islã: “O Estado Islâmico e o Islã não são a mesma coisa”, afirmam os bispos.
Ao mesmo tempo, o episcopado alemão pede uma tomada de posição clara por parte dos líderes religiosos islâmicos: “Os muçulmanos, que amam a paz e que são a grande maioria, devem perguntar-se quais fatores permitiram este desenvolvimento preocupante na sua comunidade religiosa”.
Por fim, o apelo para rezar e fornecer ajudas humanitárias urgentes às vítimas das perseguições no Oriente Médio: “Isto – afirma o Conselho Permanente – não é somente uma responsabilidade dos países da região. Todos podem contribuir, mas oferecendo disponibilidade em acolher os refugiados”. (JE)
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