No Brasil, maior evento de cultura nerd do mundo não tem só tecnologia.
Evento já teve Nobel da Paz, ex-ministro e 2º ser humano a pisar na Lua.
"Você pode ensinar macacos a terem MBA". Dita na edição 2014 da Campus Party, a frase não saiu da boca de gurus da inovação ou engenheiros de software de prestígio. Foi dita pelo vocalista do Iron Maiden, Bruce Dickinson, que desfilou sua faceta empreendedora no palco da edição brasileira do maior evento de cultura nerd do mundo. O músico faz parte do time das celebridades que já falaram sobre tecnologia, cultura conectada e startups em edições passadas do evento, que neste ano vai ocorrer entre os dias 3 e 8 de fevereiro. Veja a lista:
Gilberto Gil
O cantor e ex-ministro da Cultura não é só um dos país da Tropicália. Também é defensor do software livre. Na edição de 2009, Gil inaugurou o palco "Inclusão Digital" com uma conversa sobre sua relação com a tecnologia. O autor de álbuns como "Banda Larga Cordel" e de músicas como "Pela internet" tocou algumas de suas canções no que foi transformada em uma "palestra musical". No ano anterior, quando ainda era o titular da Cultura, Gil foi à primeira edição da Campus Party. Tentou tocar "Baião", canção imortalizada por Luiz Gonzaga, com o instrumento "modernoso" ReacTable. Falou sobre politização das novas tecnologias, mas a galera queria saber mesmo sobre a proibição da venda do game "Counter-Strike", ordenada pela Justiça.
O cantor e ex-ministro da Cultura não é só um dos país da Tropicália. Também é defensor do software livre. Na edição de 2009, Gil inaugurou o palco "Inclusão Digital" com uma conversa sobre sua relação com a tecnologia. O autor de álbuns como "Banda Larga Cordel" e de músicas como "Pela internet" tocou algumas de suas canções no que foi transformada em uma "palestra musical". No ano anterior, quando ainda era o titular da Cultura, Gil foi à primeira edição da Campus Party. Tentou tocar "Baião", canção imortalizada por Luiz Gonzaga, com o instrumento "modernoso" ReacTable. Falou sobre politização das novas tecnologias, mas a galera queria saber mesmo sobre a proibição da venda do game "Counter-Strike", ordenada pela Justiça.
Lobão
Antes de ser a cara do movimento de indignação contra o governo, o cantor Lobão apontava sua metralhadora para o mundo da música. Depois de deixar uma gravadora e voltar a assinar com uma, Lobão subiu ao palco da Campus de 2009 para falar sobre o tempo em que se manteve independente e vendeu suas canções na internet. Defendeu o download como forma de consumo, mas o defendeu apenas para "degustar" músicas. "Baixo para conhecer o trabalho. Se gosto, compro o disco", afirmou. "Falar em morte das gravadoras está fora de moda", disparou.
Antes de ser a cara do movimento de indignação contra o governo, o cantor Lobão apontava sua metralhadora para o mundo da música. Depois de deixar uma gravadora e voltar a assinar com uma, Lobão subiu ao palco da Campus de 2009 para falar sobre o tempo em que se manteve independente e vendeu suas canções na internet. Defendeu o download como forma de consumo, mas o defendeu apenas para "degustar" músicas. "Baixo para conhecer o trabalho. Se gosto, compro o disco", afirmou. "Falar em morte das gravadoras está fora de moda", disparou.
Steve Wozniak
"Eu era como vocês", afirmou a um público repleto de adolescentes e fãs o homem que, ao lado de Steve Jobs (1955-2011), fundou a Apple, a mais idolatrada empresa de tecnologia do mundo. Em 2011, Woz falou sobre como sua visão sobre tecnologia mudou ao longo do tempo desde quando trabalhava no Apple II ao lado do amigo. Ele contou como foi trabalhar em um microcomputador em uma época em que as máquinas ocupavam salas inteiras. Não falou somente em como a revolução que deu origem ao iPhone, mas aos onipresentes smartphones. Sua apresentação foi além dos bits, também tratou de amizade. Naquele mesmo ano, mas em outubro, para sua tristeza, morria seu amigo, Steve Jobs.
"Eu era como vocês", afirmou a um público repleto de adolescentes e fãs o homem que, ao lado de Steve Jobs (1955-2011), fundou a Apple, a mais idolatrada empresa de tecnologia do mundo. Em 2011, Woz falou sobre como sua visão sobre tecnologia mudou ao longo do tempo desde quando trabalhava no Apple II ao lado do amigo. Ele contou como foi trabalhar em um microcomputador em uma época em que as máquinas ocupavam salas inteiras. Não falou somente em como a revolução que deu origem ao iPhone, mas aos onipresentes smartphones. Sua apresentação foi além dos bits, também tratou de amizade. Naquele mesmo ano, mas em outubro, para sua tristeza, morria seu amigo, Steve Jobs.
Al Gore
Vice-presidente do Estados Unidos entre 1993 e 2001, durante o governo de Bill Clinton. Ganhador do Oscar de melhor documentário de 2007 pelo longa "Uma Verdade Inconveniente", sobre os males do aquecimento global. Personalidade do Ano pela revista "Times". E ganhador do Prêmio Nobel da Paz, junto ao Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas da ONU (IPCC, na sigla inglesa). Com um currículo desses debaixo do braço, Al Gore veio à Campus Party para alertar os brasileiros de outra verdade inconveniente e bem particular. Para ele, as enchentes do Rio são produto do aquecimento global.
Vice-presidente do Estados Unidos entre 1993 e 2001, durante o governo de Bill Clinton. Ganhador do Oscar de melhor documentário de 2007 pelo longa "Uma Verdade Inconveniente", sobre os males do aquecimento global. Personalidade do Ano pela revista "Times". E ganhador do Prêmio Nobel da Paz, junto ao Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas da ONU (IPCC, na sigla inglesa). Com um currículo desses debaixo do braço, Al Gore veio à Campus Party para alertar os brasileiros de outra verdade inconveniente e bem particular. Para ele, as enchentes do Rio são produto do aquecimento global.
Buzz Aldrin
Ele entrou para a história como o segundo homem a pisar na Lua, logo depois do "pequeno passo para o homem e um grande salto para a humanidade", dado por Neil Armstrong, em 1969. Na Campus Party de 2013, ele fez troça com o protagonismo do companheiro: "Pode ser porque ele era o da porta de saída. Eu nunca vou saber". O astronauta da missão Apollo 11 falou sobre a "desolação magnífica" de estar na Lua, mas não escondeu que desolação mesmo foi ter de voltar para casa. "O mais difícil depois de chegar à Lua era voltar a Terra. Eu tinha alcançado o pico da minha carreira". Aldrin enfrentou o alcoolismo, a depressão e a separação traumática da mulher. Por tudo isso, o segundo ser humano a pisar na lua foi ovacionado quando disse estar há 34 anos sem beber. Mas tudo isso ficou para trás, assim como as pegadas que deixou na Lua. "São evidências comprometedoras. Tenho que voltar lá para apagar", brincou.
Ele entrou para a história como o segundo homem a pisar na Lua, logo depois do "pequeno passo para o homem e um grande salto para a humanidade", dado por Neil Armstrong, em 1969. Na Campus Party de 2013, ele fez troça com o protagonismo do companheiro: "Pode ser porque ele era o da porta de saída. Eu nunca vou saber". O astronauta da missão Apollo 11 falou sobre a "desolação magnífica" de estar na Lua, mas não escondeu que desolação mesmo foi ter de voltar para casa. "O mais difícil depois de chegar à Lua era voltar a Terra. Eu tinha alcançado o pico da minha carreira". Aldrin enfrentou o alcoolismo, a depressão e a separação traumática da mulher. Por tudo isso, o segundo ser humano a pisar na lua foi ovacionado quando disse estar há 34 anos sem beber. Mas tudo isso ficou para trás, assim como as pegadas que deixou na Lua. "São evidências comprometedoras. Tenho que voltar lá para apagar", brincou.
Bruce Dickinson
"Eu sou um sonhador. As missões da Nasa e [o escritor] Júlio Verne me inspiraram quando criança". Foram essas as musas inspiradoras do piloto de avião Bruce Dickinson. Quando não está com a cabeça nas alturas, ele também é o vocalista da banda de metal Iron Maiden. Na Campus de 2014, Dickinson falou de seus empreendimentos na escola de formação de pilotos, Real World Aviation, e na empresa de manutenção de aeronaves, Cardiff Aviation. Entusiasta de viagens espaciais que sonhavam em ser astronauta quando criança, ele não acredita que humanos viverão no espaço, pois "morrem muito facilmente lá". O ponto central das viagens é "tornar a Terra mais habitável"
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"Eu sou um sonhador. As missões da Nasa e [o escritor] Júlio Verne me inspiraram quando criança". Foram essas as musas inspiradoras do piloto de avião Bruce Dickinson. Quando não está com a cabeça nas alturas, ele também é o vocalista da banda de metal Iron Maiden. Na Campus de 2014, Dickinson falou de seus empreendimentos na escola de formação de pilotos, Real World Aviation, e na empresa de manutenção de aeronaves, Cardiff Aviation. Entusiasta de viagens espaciais que sonhavam em ser astronauta quando criança, ele não acredita que humanos viverão no espaço, pois "morrem muito facilmente lá". O ponto central das viagens é "tornar a Terra mais habitável"
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