Pesquisa analisa a história evolutiva dos metatherianos, abundantes na Terra durante o período Cretáceo.
A extinção dos dinossauros ocorrida há mais de 66 milhões de anos teria aberto caminho para que os mamíferos dominassem a Terra que antes era compartilhada por esses dois tipos de animais. Um novo estudo, no entanto, aponta que os mamíferos sobreviveram por muito pouco.
Publicada na revista ZooKeys, a pesquisa analisa a história evolutiva dos metatherianos – parentes extintos dos marsupiais -, que eram abundantes na Terra durante o período Cretáceo. Eles quase foram extintos quando um asteroide de 10 quilômetros de largura se chocou com o planeta, na área que conhecemos hoje como México. Cerca de dois terços de todos os metatherianos que viviam na América do Norte morreram. Isso inclui mais de 90% das espécies que viveram nas grandes planícies do norte dos Estados Unidos, um dos lugares com maior número de fósseis de mamíferos preservados do mundo.
Apesar de terem sobrevivido à extinção em massa, os metatherianos nunca recuperaram a população que tinham antes do cataclismo. Segundo os cientistas, essa seria a razão pela qual mamíferos marsupiais são raros nos dias de hoje – seu habitat está restrito à Austrália e América do Sul.
Nesse cenário, os metatherianos deram lugar aos mamíferos placentários: aqueles que dão à luz seres jovens já bem desenvolvidos.
“Não foram apenas os dinossauros que se extinguiram, o que teria dado aos mamíferos a oportunidade de reinarem na Terra, mas muitos mamíferos, a maioria deles metatherianos, morreram juntamente com os dinossauros. Isso permitiu que os avançados mamíferos placentários ascendessem para a posição dominante”, diz o principal autor do estudo, Thomas Williamson, do Novo Museu de História Natural e da Ciência.
Steve Brusatte, da Universidade da Escola de Geociências de Edimburgo, um dos autores do estudo, afirmou que a pesquisa demonstra que os mamíferos também chegaram à beira da extinção. “Se algumas espécies não tivessem conseguido enfrentar essa situação de calamidade, os mamíferos poderiam ter seguido o mesmo caminho dos dinossauros e nós não estaríamos aqui”, diz.
Publicada na revista ZooKeys, a pesquisa analisa a história evolutiva dos metatherianos – parentes extintos dos marsupiais -, que eram abundantes na Terra durante o período Cretáceo. Eles quase foram extintos quando um asteroide de 10 quilômetros de largura se chocou com o planeta, na área que conhecemos hoje como México. Cerca de dois terços de todos os metatherianos que viviam na América do Norte morreram. Isso inclui mais de 90% das espécies que viveram nas grandes planícies do norte dos Estados Unidos, um dos lugares com maior número de fósseis de mamíferos preservados do mundo.
Apesar de terem sobrevivido à extinção em massa, os metatherianos nunca recuperaram a população que tinham antes do cataclismo. Segundo os cientistas, essa seria a razão pela qual mamíferos marsupiais são raros nos dias de hoje – seu habitat está restrito à Austrália e América do Sul.
Nesse cenário, os metatherianos deram lugar aos mamíferos placentários: aqueles que dão à luz seres jovens já bem desenvolvidos.
“Não foram apenas os dinossauros que se extinguiram, o que teria dado aos mamíferos a oportunidade de reinarem na Terra, mas muitos mamíferos, a maioria deles metatherianos, morreram juntamente com os dinossauros. Isso permitiu que os avançados mamíferos placentários ascendessem para a posição dominante”, diz o principal autor do estudo, Thomas Williamson, do Novo Museu de História Natural e da Ciência.
Steve Brusatte, da Universidade da Escola de Geociências de Edimburgo, um dos autores do estudo, afirmou que a pesquisa demonstra que os mamíferos também chegaram à beira da extinção. “Se algumas espécies não tivessem conseguido enfrentar essa situação de calamidade, os mamíferos poderiam ter seguido o mesmo caminho dos dinossauros e nós não estaríamos aqui”, diz.
Ambiente Brasil
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