Combatentes dizem que ele morreu após após ficar doente.
Governo afegão anunciou na quarta que ele morreu há dois anos.
Os talibãs confirmaram nesta quinta-feira (30) em um comunicado a morte de seu líder supremo Mulá Mohammed Omar, um dia depois do anúncio feito pelo governo afegão. Ele morreu após ficar doente, de acordo com os combatentes. O serviço de inteligência do país afirmou que o aliado de Osama Bin Laden, que não era visto publicamente desde 2001, teria morrido em circunstâncias misteriosas há dois anos.
"A liderança do Emirado Islâmico e a família de Mulá Omar anunciam que o líder Mulá Omar morreu devido a uma doença", afirma o Talibã, usando o nome oficial do movimento.
O porta-voz do serviço de inteligência, Haseeb Sediqi, anunciou que ele morreu em um hospital. "Ele morreu em um hospital de Karachi em abril de 2013 sob circunstâncias misteriosas", afirmou Sediqi, de acordo com a France Presse. "Ele foi enterrado na província de Zabul (sudeste do Afeganistão)", declarou.
A morte de Omar pode redistribuir as cartas no campo talibã a poucos dias de um segundo contato entre rebeldes e o governo.
O porta-voz do serviço de inteligência, Haseeb Sediqi, anunciou que ele morreu em um hospital. "Ele morreu em um hospital de Karachi em abril de 2013 sob circunstâncias misteriosas", afirmou Sediqi, de acordo com a France Presse. "Ele foi enterrado na província de Zabul (sudeste do Afeganistão)", declarou.
A morte de Omar pode redistribuir as cartas no campo talibã a poucos dias de um segundo contato entre rebeldes e o governo.
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Até agora, os talibãs puseram como condição para uma possível negociação de paz a retirada do Afeganistão de todas as tropas estrangeiras, que os expulsaram do poder no final de 2001 e apoiam o governo pró-ocidental de Cabul.
Ao mesmo tempo, os talibãs estão divididos entre a nova geração de comandantes que dirigem a guerra no país e os dirigentes anteriores refugiados no exterior desde 2001.
Ao mesmo tempo, os talibãs estão divididos entre a nova geração de comandantes que dirigem a guerra no país e os dirigentes anteriores refugiados no exterior desde 2001.
Rumores
A morte do chefe talibã foi alvo de crescentes rumores nos últimos dias. Mais cedo, o gabinete da presidência tinha declarado que investigava relatos sobre a morte do líder. O anúncio foi feito pelo porta-voz da presidência, Sayed Zafar Hashemi. "Estamos investigando essas informações e nos pronunciaremos quando for confirmada com exatidão", afirmou à imprensa em Cabul.
A morte do chefe talibã foi alvo de crescentes rumores nos últimos dias. Mais cedo, o gabinete da presidência tinha declarado que investigava relatos sobre a morte do líder. O anúncio foi feito pelo porta-voz da presidência, Sayed Zafar Hashemi. "Estamos investigando essas informações e nos pronunciaremos quando for confirmada com exatidão", afirmou à imprensa em Cabul.
A imprensa afegã e paquistanesa publicou nesta semana reportagens afirmando que o líder, que não é visto em público desde 2001, tinha morreu há cerca de dois anos.
Alguns relatos indicam que o filho do mulá Omar estava em posição de dominar a insurgência islamita que está lutando contra o governo afegão apoiado pelos estrangeiros.
Anteriormente, um alto funcionário do governo afegão, que não quis ser identificado, afirmou que o mulá Omar morreu por doença há dois anos e foi enterrado no sul do país, sua região de origem. A morte foi confirmada ao governo afegão por fontes do Paquistão, segundo o funcionário. "De acordo com minhas informações, ele morreu", declarou à AFP uma fonte talibã, que também pediu anonimato. Ela acrescentou que a data exata e as causas da morte não são conhecidas
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