Roma, 02 nov (sirnoticias@hotmail.com) – 27 horas de viagem, os argentinos Sérgio Sánchez, conhecido como «catador amigo de Bergoglio», e sua segunda esposa, Jacqueline Gómez, chegaram a Roma, onde Papa Francisco batizou seu primeiro filho, nascido no último dia 20 de maio deste ano. O nome escolhido? Francisco, lógico. «Francisquito» Sánchez foi batizado durante um rito bem familiar, como informa o jornal argentino La Nación, no último sábado, 31 de outubro, na capela da residência do Papa, Casa Santa Marta. Entre os poucos presentes, além do padrinho Juan Grabois, dirigente da Confederação dos Trabalhadores da Economia Popular, estava também o jesuíta Michael Cherny, que trabalha no Pontifício Conselho Justiça e Paz exatamente, por vontade do Pontífice com os movimentos populares.
Sérgio, 50 anos, tem doutros dois filhos (de 13 e 15 anos), nascido do primeiro casamento; mas para Jacqueline, 27 anos, sua primeira esposa, trata-se do primeiro filho; ela está novamente grávida de uma menina, que recebeu a bênção do Papa. “É a primeira vez que vejo o Papa; foi uma emoção muito grande estar ao lado de uma pessoa tão importante – disse Jacqueline a La Nación – Foi uma emoção ver o Papa batizar meu primeiro filho; chorei um pouco e fiquei sem palavras. É uma bênção que estou vivendo”.
Para o pai de «Francisquito», o batismo celebrado pelo Papa de seu terceiro filho “não é só importantes para a minha família, para a minha esposa, mas é também importante para todo o povo. porque significa voltar para a Argentina, que está vivendo um momento de mudança e de incerteza; é partilhar este gesto com a nossa luta em favor dos excluídos, da economia popular, dos movimentos populares, dos catadores, dos vendedores de rua, os artesãos, os flanelinhas, os camponeses, os índios e pelo direito dos três ‘T’ que citava o Papa no encontro com os movimentos populares em Santa Cruz della Sierra, Bolívia, em julho deste ano: “Tierra, techo y trabajo” (terra, teto e trabalho)».
SIR
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