terça-feira, 6 de setembro de 2016

Pesquisadores analisam degradação ambiental e tutela do patrimônio

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Rogério Viera discute a degradação ambiental à luz da psicanálise. Foto (Dom Total)

Na sexta-feira (2), outros dois pesquisadores concluíram mestrado em Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável na Dom Helder Câmara. O primeiro a defender sua dissertação foi o professor e psicólogo Rogério Viera, que discutiu a degradação ambiental à luz da psicanálise.

“Os motivos inconscientes que levam o ser humano a degradar a natureza são o tema central da pesquisa, que foi fundamentada na teoria psicanalítica de cunho freudiano, especificamente nos conceitos de pulsão morte e pulsão de vida”, explicou Rogério.

Além de analisar conceitos e legislações, o pesquisador apresentou duas estratégias que visam barrar as formas destrutivas das pulsões de morte e que representam expressões da pulsão de vida na sociedade: o Direito Ambiental e a Educação Ambiental.

O trabalho foi orientado pelo professor Émilien Vilas Boas e avaliado por José Adércio Leite Sampaio, também da Dom Helder Câmara, e André Cordeiro Leal, da PUC-Minas.

Retrofit

Em seguida, o pesquisador Renato Penido Fonseca defendeu a dissertação ‘O retrofit como mecanismo de tutela do patrimônio cultural no município de Belo Horizonte’. “O principal instrumento de tutela desse patrimônio, o tombamento, tem-se mostrado insuficiente a essa proteção, dado o estado periclitante de parte do acervo cultural arquitetônico da capital mineira”, constatou Renato.

Para desenvolver o trabalho, o mestrando analisou a preservação do patrimônio cultural como direito fundamental ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, a natureza jurídica e as classificações do tombamento, a constitucionalização do Direito Administrativo na tutela do patrimônio, entre outros.

“No quinto e último capítulo, abordou-se o retrofit como mecanismo de tutela do patrimônio cultural arquitetônico, por meio do qual a edificação tombada é inserida em uma nova dinâmica, na medida em que lhe é destinado um uso. Ao mesmo tempo são preservadas as características essenciais do patrimônio cultural arquitetônico”, explicou.

O trabalho foi também orientado pelo professor Émilien Vilas Boas e avaliado por José Adércio Leite Sampaio e Suzana Camargo Vieira.


Redação Dom Total

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